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Meio Ambiente

Apesar de 10 mil em abaixo-assinado, só 20 protestam contra desmatamento

Grupo já conseguiu milhares de assinaturas contra corte de mata para construção de estacionamento no Parque dos Poderes, mas movimento de protesto ainda é pequeno

Leonardo Rocha e Mirian Machado | 14/04/2019 16:55
Grupo protesta contra manifestante no Parque dos Poderes (Foto: Paulo Francis)
Grupo protesta contra manifestante no Parque dos Poderes (Foto: Paulo Francis)

O protesto contra desmatamento no Parque dos Poderes, para construção de estacionamento da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), reuniu um pequeno grupo de 20 pessoas, nesta tarde (14). Os manifestantes se encontraram na rotatória da Avenida Mato Grosso, que fica na entrada no complexo das secretarias e órgãos estaduais.

O grupo marcou concentração para 15h30, mas 17h ainda era fraca a movimentação. Eles estão com cartazes, camisetas contra o desmatamento, e devem seguir até a Concha Acústica do Parque das Nações Indígenas, onde logo mais ocorre show organizado por motivo também ambiental, mas que trata do assoreamento no lago do parque.

Um dos idealizadores do movimento, o engenheiro ambiental Caio Aspete, disse que o movimento organizado pela internet já reuniu mais de 10 mil adesões em um abaixo-assinado para impedir o desmatamento de uma área de 3,31 hectares (aproximadamente 33 mil metros quadrados).

“Foi aprovada uma lei que visa proteger o Parque (Poderes), porém tem dois incisos que permitem o desmatamento de 11 áreas, o que nós somos contra. Este local é patrimônio cultural do Estado, e qualquer alteração afeta outros locais, porque está tudo interligado”, disse ele.

Já a bióloga Simone Mamede destaca que o Parque dos Poderes tem mais de 200 espécies de animais, alguns inclusive ameaçados de extinção. “Se trata de um ponto de observação de anos”. Ela espera que o governo estadual abra um diálogo sobre o tema. “Ao menos que busquem alternativas sustentáveis”.

A servidora pública, Maria Eugênia Moreira, ficou sabendo da manifestação, convidou algumas amigas e foi até o local prestigiar. “Sempre defendi estas causas ambientais, quando desmata aqui, afeta lá em baixo, com assoreamento e problemas para os lagos e córregos”.

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