Ar em Campo Grande é 5º pior entre as capitais
A capital de MS está à frente de São Paulo, que liderou ranking mundial por 3 dias consecutivos
Campo Grande amanheceu nesta quinta-feira (12), novamente, com qualidade do ar em nível "insalubre". Entre as 26 capitais brasileiras, o índice é o quinto pior na lista divulgada pela Folha de São Paulo, com base na medição do site suíço IQAir.
Desta vez, a capital de Mato Grosso do Sul superou São Paulo, que está em oitavo lugar na mesma listagem. Em outro ranking que considera as maiores metrópoles do mundo, o estado do Sudeste do Brasil estava no topo ontem (11) pelo terceiro dia consecutivo.
A estiagem e a fumaça que se espalham por quilômetros são as responsáveis pelas condições críticas do ar, em quase todo o País.
A classificação de insalubridade era válida para Campo Grande na sexta-feira (6), pouco mais de um dia após um corredor mais denso de fumaça passar a ser visto no céu da Capital. A cidade está encoberta de névoa acinzentada há uma semana, mas o fenômeno é visto com menos intensidade desde o fim de agosto.
Veja as capitais brasileiras com pior qualidade do ar, nesta quinta:
1º - Rio Branco (AC)
2º - Porto Velho (RO)
3º - Cuiabá (MT)
4º - Curitiba (PR)
5º - Campo Grande (MS)
6º - Florianópolis (SC)
7º - Porto Alegre (RS)
8º - São Paulo (SP)
9º - Maceió (AL)
10º - Manaus (AM)
Chuva - A qualidade do ar deverá voltar a ser considerada boa quando houver umidade o suficiente para "lavar a atmosfera", como já explicou ao Campo Grande News o coordenador da Estação de Monitoramento do Ar da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Widinei Alves.
A previsão é que isso ocorra neste fim de semana em grande parte de Mato Grosso do Sul, inclusive em Campo Grande, segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima do Estado).
Porém, as gotas d'água poderão ser escuras. Isso ocorre devido à fuligem e partículas de poeira presentes na atmosfera.
Classificação - A qualidade do ar é medida pelo IQAir conforme metodologia desenvolvida em 1976 nos Estados Unidos. Ela serve de referência para comparar da qualidade do ar ao redor do globo.
O índice vai de 0 a 500. Quanto maior o número, pior a qualidade do ar naquela região: boa (0 a 50); moderada (51 a 100); insalubre para grupos sensíveis (101 a 150); insalubre (151 a 200); muito insalubre (201 a 300); perigosa (301 ou mais).
Na lista acima, Acre está em nível "muito insalubre", enquanto a 2ª até a 7ª posição estão no "insalubre". A 8ª é "insalubre para grupos sensíveis" e a 9ª e 10ª são consideradas "moderada".
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