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Meio Ambiente

Brasil, Paraguai e Bolívia firmam compromisso de fomentar práticas sustentáveis

Formalização exigirá um esforço conjunto para o estabelecimento de ações práticas. Titular da Semagro representou Estado na cerimônia

Gabriel Neris | 22/03/2018 17:59
Assinatura ocorreu hoje em Brasília com ministros dos três países (Foto: Marcelo Armôa/Divulgação)
Assinatura ocorreu hoje em Brasília com ministros dos três países (Foto: Marcelo Armôa/Divulgação)

Foi assinada hoje (22), em Brasília, a Declaração para a Conservação, Desenvolvimento Integral e Sustentável do Pantanal, um conjunto de diretrizes para gestão formada por Brasil, Paraguai e Bolívia. O documento foi assinado pelo ministro do Meio Ambiente, Zequinha Sarney, e pelos ministros da mesma pasta do dos países envolvidos.

O titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, acompanhou a cerimônia representando Mato Grosso do Sul.

“A assinatura desse acordo estabelece diretrizes para coordenar políticas públicas voltadas para a questão da preservação do Pantanal”, disse. “O entendimento desse grande acordo decorre da necessidade de manter, primeiro, a questão dos recursos hídricos que são fundamentais para a manutenção de toda a bacia e todo o bioma do Pantanal. O outro ponto é a questão da conectividade. Sabemos claramente que animais, água e chuva não conhecem as fronteiras. As fronteiras são geopolíticas. Com essa declaração, abriu-se a possibilidade de nós construirmos, a partir de agora, um conjunto de ações coordenadas de preservação do Pantanal”.

Durante a assinatura no Fórum Mundial das Águas, o governo do Estado reforçou a ideia de promoção do desenvolvimento sustentável em toda a região pantaneira. “Ficou muito claro entre os países signatários que temos de trabalhar nessa linha. Isso quer dizer, preservar e manter as atividades pantaneiras. Uma das questões que nós tocamos e, foi muito bem destacada por outros membros ali presentes, é a importância de se respeitar as comunidades tradicionais locais, o homem pantaneiro, aquele que produz e as atividades que são desenvolvidas no âmbito do Pantanal, sejam elas agrícolas, pecuárias, de turismo e de econegócio”, disse Verruck.

A formalização exigirá um esforço conjunto para o estabelecimento de ações práticas. “Demos um passo fundamental nesse Dia Mundial da Água. Agora, temos de discutir as especificidades dessa Declaração juntamente com as municipalidades, com o homem pantaneiro. Vamos reunir os estados, a Bolívia e o Paraguai para fazermos essa discussão e desenvolver ações concretas para promover o desenvolvimento sustentável da região”, finalizou.

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