Coberto de cinzas, veado-campeiro albino sobrevive ao fogo no Pantanal
Onça-pintada Gaia não resiste e instituições fazem vaquinhas virtuais para restauração do bioma
O que era branco, ficou cinza. Depois da passagem do fogo na Fazenda Caiman, em Miranda, a 208 km de Campo Grande, equipes que fazem o monitoramento da fauna conseguiram registrar o veado-campeiro albino coberto de fuligem. “Ele sobreviveu”, celebrou o guia Fagner Roque de Almeida.
De acordo com ele, que trabalha na propriedade, o fogo consumiu ao menos 80% da área. A Caiman é um oásis de 53 mil hectares de natureza preservada no coração do Pantanal. No local diversos projetos de pesquisa de fauna são realizados.
Um deles é o Onçafari que monitora onças-pintadas em quatro biomas. Após o fogo ‘lamber’ a área de atuação no Pantanal, as equipes encontraram o corpo de Gaia, onça que era filha da Esperança e seguia sendo monitorada pelos pesquisadores desde 2013.
Ela é mãe das onças Leen (2016) e Angelim (2019). Muito emocionada, uma das integrantes da equipe fez uma homenagem para o animal. Confira abaixo.
O Onçafari iniciou uma campanha de mobilização para restauração do bioma. Com a #recuperpanantal eles estão pedindo doações em dinheiro para reconstruir recintos, comprar e repor equipamentos, e principalmente dar apoio aos animais sobreviventes. Clique aqui para ajudar.
O Instituto Arara Azul que também atua na propriedade está fazendo vaquinha virtual. “Sua doação pode fazer a diferença na construção de novos ninhos, fornecimento de alimentos e reforço das nossas equipes de pesquisa”, publicou.
Para doar a chave pix é CNPJ: 05.910.537/0001-02. Interessados em receber o recibo de doação podem pedir o comprovante para o e-mail contato@institutoararaazul.org.br ou WhatsApp.
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