Equipe que fará correição no Ibama fica em MS até primeiro de novembro
Começou hoje o trabalho da equipe de Brasília destacada para fazer a correição extraordinária na superintendência do Ibama (Instituto Brasileiro de Ambiente e Recursos Renováveis), determinada após o prédio ser alvo de buscas da PF (Polícia Federal) como parte da investigação que apura irregularidades no comércio de jacarés e de carne do animal.
A equipe deve ficar em Campo Grande até o dia primeiro de novembro, ou seja, pelo menos 10 dias.
A investigação resultou na demissão, na segunda-feira, do engenheiro agrônomo Davi Lourenço do cargo de superintendente, após 3 anos e meio. As suspeitas de irregularidades envolvem o criadouro de jacarés e a pousada do funcionário aposentado do órgão Gerson Zahdi, 64 anos. Ele atuou durante anos no setor que fiscaliza empreendimentos envolvendo a criação de animais no Estado e, quando se aposentou, estava lotado no gabinete do superintendente.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ibama em Campo Grande, além do trabalho de investigação, as 5 pessoas vindas de Brasília tem, também, a função de dar apoio aos servidores e ajudar na retomada dos trabalhos que, conforme a assessoria, ficaram prejudicados nos últimos dias.
O início da correição teve a presença na sede do órgão do corregedor do Ibama, Marcos Guimarães, que, conforme a assessoria de imprensa, já foi embora.
O Ibama informou que os funcionários enviados ao Estado vão dar entrevistas e que o órgão só se pronunciará ao fim do trabalho de investigação. Não foi dado prazo.