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Meio Ambiente

Esperando o pior, campo-grandenses comemoram passagem "tranquila" de furacão

Após passagem de "Milton", na Flórida, brasileiros que vivem em Orlando voltam à rotina normal

Por Jéssica Fernandes | 10/10/2024 12:32
Rua da cidade Duck Key, na Flórida, na manhã desta quinta-feira (10). (Foto: Arquivo pessoal)
Rua da cidade Duck Key, na Flórida, na manhã desta quinta-feira (10). (Foto: Arquivo pessoal)

A passagem do furacão Milton no estado da Flórida, nos Estados Unidos, foi “muito melhor” do que o esperado em algumas cidades onde o fenômeno entrou com menos força, na categoria nível 1. Campo-grandenses que moram em Orlando e Duck Key relatam que, nesta quinta-feira (10), aguardam a reabertura de alguns locais e a retomada da rotina.

Guia de turismo em Orlando, Juliana Abss Duarte, de 35 anos, comenta que a passagem do furacão a deixou sem energia elétrica em casa, mas que a cidade não registrou grandes estragos. “Os ventos ficaram mais fortes aqui em Orlando, mas em categoria 1, muito melhor do que o esperado. Muitos lugares têm energia, apenas eu estou sem energia elétrica, já esperava que isso fosse acontecer”, comenta.

Agora, Juliana espera o comunicado que deverá anunciar a abertura da Disneylândia para voltar a trabalhar com os turistas brasileiros.  “Com certeza mais tarde teremos pronunciamentos de reabertura dos parques, mas na cidade de Orlando está tudo bem”, reforça.

Orlando amanheceu com tempo fechado após passagem de furacão. (Foto: Arquivo pessoal)
Orlando amanheceu com tempo fechado após passagem de furacão. (Foto: Arquivo pessoal)

Jéssica Lima, de 32 anos, também vive em Orlando, mas no ponto onde está, algumas árvores caíram. A casa amanheceu sem energia, mas a rede se estabeleceu após algumas horas. “Graças a Deus o Milton perdeu a força”, comemora a assistente social.

Vinícius Teles, de 28 anos, mora em Duck Key e relata que o furacão Milton não passou pela cidade, que foi atingida apenas por uma tempestade tropical nesta madrugada. “Eu fico a mais ou menos uns 500 km de onde foi o centro, então os ventos chegaram a 60 e poucos quilômetros por hora, entendeu, então não é nada muito grave. A gente teve algumas ondas e se preparou para risco de alagamentos porque era esse o medo da população”, explica.

O cozinheiro relata que outras cidades não tiveram a mesma sorte que Duck Key, como Tampa, onde o furacão causou o desmoronamento do teto de um estádio e outros estragos.

Cozinheiro registrou paisagem em Duck Key, que foi atingida por tempestade tropical. (Foto: Arquivo pessoal)
Cozinheiro registrou paisagem em Duck Key, que foi atingida por tempestade tropical. (Foto: Arquivo pessoal)

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