Estudo aponta que rede de esgoto chega a 88% da Capital
Dados do levantamento "Trata Brasil" afirma que apenas 63,6% do esgoto gerado é recuperável
Levantamento do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento), o "Trata Brasil", aponta que 88,1% dos 916 mil habitantes de Campo Grande recebem serviços de coleta de esgoto. O dado, referente ao biênio 2021/2022, foi divulgado nesta sexta-feira (25), em alusão ao aniversário de 124 anos da cidade.
De acordo com a pesquisa, 63,6% do esgoto gerado na Capital é tratado. Em relação a perdas, Campo Grande desperdiça apenas 19,7% da água potável, ou seja, o índice está alinhado com os padrões de excelência em perdas (inferior a 25% em perdas na distribuição), conforme a meta estabelecida pelo MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional).
Segundo o diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, o Los Angeles é o bairro que mais necessitava dessa demanda. Por lá, a expectativa é de finalizar as obras até 2024. Diferente da meta de Campo Grande, Mato Grosso do Sul tem o objetivo de alcançar a totalidade de esgoto, no Estado, até 2030.
Segundo informações presentes no Painel Saneamento Brasil, Campo Grande teve apenas 157 hospitalizações por doenças associadas à falta de saneamento. A incidência foi de 1,71 casos por 10 mil habitantes, o que gerou gastos a cidade de mais de R$ 114 mil.
No âmbito nacional, a Cidade Morena figura entre as 30 melhores cidades com melhores indicadores de saneamento básico, em 26º lugar. Segundo as metas estabelecidas pela Lei 14.026/2020, o "Novo Marco Legal do Saneamento Básico", até 2033, 99% da população brasileira deve ter acesso à água tratada e 90% à coleta e ao tratamento de esgoto.
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