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Meio Ambiente

Onça Arumita é flagrada descansando após café da manhã

Registro foi feito pelo biólogo e guia de safari, Lucas Morgado, em Miranda no Pantanal

Por Clara Farias | 07/02/2025 12:49

A onça-pintada Arumita, foi avistada pelos guias de safári descansando sobre uma árvore após comer uma ema no Pantanal. O registro foi feito em Miranda, a cerca de 200 quilômetros de Campo Grande, e publicado nas redes sociais do biólogo Lucas Morgado, há algumas semanas.

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A onça-pintada Arumita foi flagrada descansando em uma árvore após se alimentar de uma ema no Pantanal, em Miranda, MS. O registro, feito pelo biólogo Lucas Morgado, mostra a onça ofegante e relaxada. Arumita, com cerca de dois anos, é filha da Gatuna e recentemente foi vista com um teiú na boca. Estudo de várias instituições revela que onças sobem em árvores para descanso e segurança, com 39,68% dos casos envolvendo fêmeas com filhotes. Na Amazônia, esse comportamento é comum devido às cheias. O estudo analisou dados de 2013 a 2020 na fazenda Caiman.

Na imagem é possível notar que Arumita está ofegante, com a barriga cheia e com os movimentos lentos, completamente relaxada. Conforme o biólogo, as imagens foram feitas durante o amanhecer, em um safári matinal.

Arumita é uma das filhas da Gatuna, e tem por volta de dois anos de idade. Na mesma semana em que o vídeo foi publicado, a oncinha foi flagrada desfilando com um teiú ainda vivo na boca. Ela ficou por diversos minutos dentro da água até que foi para o mato comer a presa do dia.

Onça Arumita é flagrada descansando após café da manhã
Arumita descansando em árvore no Pantanal (Foto: Lucas Morgado)

Estudo produzido por pesquisadores da Onçafari, Instituto SOS Pantanal, Panthera, Instituto Pró-Carnívoros, USP (Universidade de São Paulo) e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), com dados coletados entre 2013 e 2020, na fazenda Caiman, registrou 252 momentos de onças subindo em árvores no Pantanal.

Para os pesquisadores, as árvores podem ser consideradas extensões verticais dentro das áreas de vida das onças-pintadas, e podem ser refúgios seguros para o descanso.

A maioria das vezes, 39,68%, eram onças fêmeas com filhotes, seguido por onças fêmeas, 37,70%, seguido por somente filhotes, 20,64%. Em apenas 1,98% dos casos registrados pelos pesquisadores era de onça macho subindo em árvores.

O estudo ainda mostra que o comportamento de subir em árvores é motivado por situações diferentes dependendo da região do país. Na Amazônia, por exemplo, o comportamento ocorre devido às cheias da região, em que a água ultrapassa os 10 metros.

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