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Meio Ambiente

Instituto Homem Pantaneiro nega autoria de incêndios na Serra do Amolar

Ministério Público reabriu inquérito que apura desastre ambiental em reserva monitorada pela entidade

Por Gabriela Couto | 14/10/2024 14:10
Imagem aérea de focos de incêndio na região da Serra do Amolar (Foto: IHP)
Imagem aérea de focos de incêndio na região da Serra do Amolar (Foto: IHP)

O IHP (Instituto Homem Pantaneiro) publicou uma nota técnica como resposta à recente reabertura do inquérito do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) sobre o incêndio florestal na região da Serra do Amolar, ocorrido entre janeiro e fevereiro de 2024. O documento destaca que a instituição tem 'segurança técnica em afirmar que não teve responsabilidade neste desastres'.

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O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) divulgou uma nota técnica em resposta à reabertura do inquérito do Ministério Público de Mato Grosso do Sul sobre o incêndio florestal na Serra do Amolar, que devastou 1.289,67 hectares de vegetação nativa. O IHP afirma não ter responsabilidade pelo desastre, destacando que não realiza manejo de fogo em suas áreas e que possui uma brigada permanente para prevenção de incêndios, utilizando tecnologia de inteligência artificial para detecção rápida de focos de incêndio. A entidade solicita uma investigação rigorosa sobre as causas do incêndio e enfatiza a importância de ações de educação ambiental para prevenir futuros incidentes.

O inquérito busca identificar os responsáveis pelo incêndio que devastou 1.289,67 hectares de vegetação nativa. Em sua nota, o IHP enfatiza que não realiza manejo de fogo em suas áreas, que incluem cinco RPPN's (Reservas Particulares de Patrimônio Natural), e que opera em parceria com a Ecotrópica para gerenciar essas regiões com total zelo.

Para prevenir e combater incêndios florestais, o IHP mantém uma brigada permanente, ativa 12 meses por ano. A entidade utiliza o sistema Pantera, tecnologia de ponta que emprega inteligência artificial para detectar focos de incêndio em apenas três minutos, muito mais rápido do que os satélites, que levam mais de 12 horas para reportar um incêndio.

“Nosso compromisso com a conservação e prevenção de incêndios é permanente. O incêndio na Serra do Amolar não afeta apenas o meio ambiente, mas toda a sociedade”, destaca a diretoria do IHP.

O sistema Pantera, que atua ininterruptamente, foi disponibilizado gratuitamente para o uso do Ministério Público Estadual, Polícia Federal, Ibama e Corpo de Bombeiros a partir de julho de 2024, visando reforçar as ações de fiscalização e combate a incêndios.

O IHP destaca a importância da apuração rigorosa das causas do incêndio e pede que o MPMS investigue se o ocorrido foi um ato criminoso ou acidental. Além disso, a entidade reforça a urgência de ações de educação ambiental, essenciais para a prevenção de incêndios e o uso responsável do fogo.

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