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Meio Ambiente

Inverno promete estiagem e dias frios mais espaçados em MS

Chuvas acima do esperado devem cair apenas na região oeste do Estado, em agosto

Cassia Modena | 16/06/2023 12:39
Pedestre caminha no Centro de Campo Grande em dia de frio de 7ºC (Foto: Arquivo/Henrique Henrique Kawaminami)
Pedestre caminha no Centro de Campo Grande em dia de frio de 7ºC (Foto: Arquivo/Henrique Henrique Kawaminami)

O inverno ainda não chegou, mas deu para sentir a prévia com as temperaturas baixas desta semana em todo Mato Grosso do Sul. A estação mais fria do ano começa oficialmente daqui a seis dias, exatamente às 10h58 de 21 de junho.

O sul-mato-grossense pode esperar dias frios mais espaçados e com temperaturas baixas menos intensas este ano, de acordo com o meteorologista da Capital, Natálio Abrahão.

Além disso, pode haver estiagem intensa em todo o Estado no período. Há, no entanto, indicativo de chuvas pouco acima do esperado em agosto a oeste de Mato Grosso do Sul, nos municípios de Corumbá, Miranda, Porto Murtinho e Bonito.

Será preciso recorrer aos casacos e cobertores mais quentinhos em julho, pois pode gear entre os dias 12 e 18, "com o avanço de massa de ar polar trazendo temperaturas congelantes e ventos acima de 40 km/h, elevando a sensação térmica no centro, sul, sudoeste e leste do Estado", explica o meteorologista.

Ponta Porã, Amambaí, Dourados, Paranhos, Eldorado, Mundo Novo, Maracaju, Rio Brilhante, Sidrolândia, Sete Quedas e outras cidades situadas no centro-sul do Estado devem registrar as geadas com temperaturas menores que 5ºC.

Inversões térmicas - Nevoeiros, neblinas e névoas secas vão ser vistos com mais frequência neste inverno, segundo a previsão, devido às inversões térmicas.

"Nesta estação, será constante e frequente a redução da visibilidade e formação de névoas, fumaças e nevoeiros. No sul do Estado, será consistente", indica o prognóstico.

Novoeiro encobriu BR-163 nesta quinta (15), em Bandeirantes (Foto: Jairton Costa)
Novoeiro encobriu BR-163 nesta quinta (15), em Bandeirantes (Foto: Jairton Costa)

El Ñino - O fenômeno que decorre do aquecimento das águas do Oceano Pacífico poderá se manifestar com intensidade a partir de julho, fazendo com que temperaturas baixas não sejam contínuas, ou seja, pode haver menos dias frios.

Natálio Abrahão ressalva que, em julho de 2016, mesmo ocorrendo El Ñino, Campo Grande apresentou mínima de 5,3ºC; Cassilândia, 2,8ºC; Ponta Porã, 3,6ºC; e Rio Brilhante, 0,7ºC.

Para comparar, o meteorologista cita que o inverno mais quente em Mato Grosso do Sul foi o de 2008. A menor temperatura mínima no Estado foi de 7,2ºC naquele ano, em Rio Brilhante.

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