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Meio Ambiente

Na primeira semana de Piracema, peixarias são multadas em quase R$ 8 mil

Por Ângela Kempfer | 11/11/2024 15:54

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A Polícia Militar Ambiental (PMA) intensificou as fiscalizações durante a Operação Piracema, período de defeso para a pesca, e já aplicou R$ 7.874,00 em multas por infrações. De 1º a 7 de novembro, foram realizadas 36 fiscalizações, resultando em três autuações e apreensão de 188,7 kg de pescado irregular. O foco das ações é garantir a preservação das espécies em reprodução, combatendo a pesca ilegal e o comércio irregular. A PMA utiliza embarcações e drones para monitorar rios e áreas de acesso, e pede a colaboração da população para denunciar atividades ilegais e proteger os recursos naturais durante a operação, que segue até fevereiro de 2025.



A Polícia Militar Ambiental já aplicou R$ 7.874,00 em multa por desrespeito à Piracema. De 1º a 7 de novembro, o 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental realizou 36 fiscalizações em peixarias e outros estabelecimentos, e autuou três. Além disso, foram apreendidos 188,7 kg de pescado em situação irregular.

A Operação Piracema é realizada anualmente durante o período de defeso, quando a pesca das espécies nativas nos rios do Estado é proibida para garantir a preservação das populações de peixes em fase de reprodução.

Durante o período de proibição, comerciantes e pescadores profissionais são obrigados a declarar seus estoques de pescado, e qualquer venda ou transporte irregular é passível de multa e apreensão.

As três autuações registradas se deram, justamente, por descumprimento das normas de estoque e comercialização de pescado, além de transporte irregular de espécies nativas durante o período de defeso.

O comandante do 2º BPMA, major Everson Torres, ressaltou que a operação é essencial para manter o equilíbrio ambiental e econômico da região. "O período de piracema é um momento crítico para a reprodução das espécies. Qualquer atividade de pesca irregular pode comprometer a reposição natural dos peixes nos rios do estado, prejudicando não só a fauna aquática, mas também as famílias que dependem da pesca sustentável para viver", afirmou.

Além das fiscalizações em comércios de pescado, a PMA também intensificou o monitoramento dos rios e áreas de acesso, utilizando embarcações e drones para ampliar a vigilância. As equipes têm atuado em locais estratégicos onde o histórico de pesca ilegal é maior, como nas fronteiras com outros estados e países, garantindo uma cobertura ampla e eficaz.

A Polícia Militar Ambiental também fez um apelo à população para que colabore com a preservação dos recursos naturais, denunciando práticas de pesca ilegal e respeitando as regulamentações durante a Operação Piracema. "É fundamental que todos compreendam a importância desse período e ajudem a proteger as espécies nativas. Quem insiste em pescar de forma irregular está prejudicando o meio ambiente e a economia local a longo prazo", destacou o major Everson.

A Operação Piracema 2024/2025 seguirá até o final de fevereiro de 2025.

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