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Meio Ambiente

Outubro fecha abaixo da média em queimadas, mas 2017 já bate recorde

Ricardo Campos Jr. | 03/11/2017 15:42
Incêndio em vegetação em Mato Grosso do Sul (Foto: Diário Corumbaense)
Incêndio em vegetação em Mato Grosso do Sul (Foto: Diário Corumbaense)

Fora do período crítico, outubro fechou com registros de queimadas abaixo da média em Mato Grosso do Sul. Contudo, o índice contribuiu para elevar o acumulado de 2017, que bateu o recorde de incêndios em vegetação dos últimos quatro anos segundo dados divulgados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O levantamento mostra que o décimo mês teve 685 ocorrências no decorrer de seus 31 dias, quando ano passado haviam sido 1.201 no mesmo período. A título de comparação, setembro, considerado o ápice da zona de alerta para os incêndios florestais, teve quatro vezes mais focos, totalizando 2.894, maior valor dos últimos dez anos.

Contudo, somando os dados desde janeiro, tem-se que o estado contabilizou 7.212 queimadas, perdendo apenas para 2012.

Mato Grosso do Sul caiu para 11º lugar no ranking nacional de queimadas por estado, atrás do Pará (50.836), Mato Grosso (42.929), Maranhão (28.639), Tocantins (21.950), Amazonas (14.254), Rondônia (13.720), Minas Gerais (11.413), Piauí (9.043), Goiás (8.600) e Bahia (8.099).

Corumbá, localizado a 419 quilômetros de Campo Grande em terras pantaneiras, concentra mais da metade dos incêndios em mata registrados em Mato Grosso do Sul. Segundo o Inpe, o município teve 4.042 mil ocorrências entre os dias 1° de janeiro e 31 de outubro.

A Cidade Branca é a quarta no Brasil com maior quantidade de queimadas, perdendo apenas para Porto Velho (4.184), Altamira (6.407) e São Félix do Xingu (10.178), estas duas últimas localizadas no estado do Pará.

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