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Meio Ambiente

Polícia Militar Ambiental reforça a fiscalização no Rio Paraguai

Diante da abertura da pesca na modalidade pesque-solte, no leito do rio, a partir de amanhã vigilância terá reforço

Rosana Siqueira | 31/01/2020 14:46
Fiscalização da PMA no leito do rio Paraguai será intensificada a partir de amanhã (Divulgação )
Fiscalização da PMA no leito do rio Paraguai será intensificada a partir de amanhã (Divulgação )

A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul está intensificando a atuação em um trabalho estratégico de fiscalização no rio Paraguai, diante da abertura da pesca na modalidade pesque-solte, no leito do rio, a partir de amanhã, 1º de fevereiro. No leito do rio Paraguai, o Comando da PMA reforçará o policiamento nos municípios de Corumbá e Porto Murtinho, cujas áreas envolvem a calha (leito) do referido rio, especialmente na fronteira com o Paraguai e Bolívia. A região de divisa com o Mato Grosso, inclusive, na área do entorno do Parque Nacional do Pantanal, também ganhará reforços de fiscalização.

A PMA vai deslocar ainda equipes da sede (Campo Grande) para ampliar a vigilância na calha do rio Paraguai, bem como nos rios da bacia, para evitar a possível pesca, tendo em vista que a permissão é só para o leito do rio Paraguai. A estratégia visa evitar que os pescadores que praticarão a modalidade permitida (pesque-solte) matem o peixe, pois, caso isto ocorra, a pessoa será presa por pesca predatória, tento em vista que ainda vigora o período de defeso, para a proteção da Piracema. Equipes estarão na região do Porto Geral, de onde sairão as embarcações pesqueiras com os turistas, para trabalho de orientação.

Proibições- Com exceção do pesque e solte na calha do rio Paraguai (que é a única pesca permitida neste período na bacia do Rio Paraguai e nos rios de domínio do Estado de Mato Grosso do Sul na Bacia do Paraná) também é permitida a pesca de subsistência, ou seja para sustento dos ribeirinhos (populações tradicionais). Neste caso é permitida a captura de 3 kg, ou um exemplar, respeitando as medidas permitidas, porém, a comercialização está terminantemente proibida.

A PMA alerta que a população das cidades ribeirinhas, bem como pessoas que vão passar o final de semana em ranchos às margens dos rios, não podem pescar de forma alguma. Até mesmo a pesca com varinha na margem do rio está proibida.

Policiais recolhem petrechos usados na pesca mas que estão proibidos neste período. (Divulgação)
Policiais recolhem petrechos usados na pesca mas que estão proibidos neste período. (Divulgação)

Rio Paraná – A pesca pode ocorrer nos Lagos das Usinas do Rio Paraná, sendo que para o pescador amador é permitida a captura de 10 kg mais um exemplar de peixes exóticos e não nativos da bacia, tais como: tucunaré, corvina, tilápia, bagre africano, etc. Para o pescador profissional não existe cota de captura destas espécies, desde que não utilize petrechos proibidos, incluindo redes de pesca.
Vale lembrar que a pesca continua fechada até o dia 28 de fevereiro.

A PMA orienta às pessoas que vão descansar em ranchos e locais às margens dos rios, que respeitem a legislação, não pescando nos locais proibidos e soltando os peixes nos locais onde estará permitido o pesque-solte, ou seja, na calha do rio Paraguai.

Vale lembrar que o desrespeito à legislação pode levar os infratores a serem presos e encaminhados à Delegacia de Polícia para lavratura do auto de prisão em flagrante, podendo, se condenados, pegar pena de um a três anos de detenção. Além do mais, os infratores terão todo o material de pesca e mais motor de popa, barcos e veículos utilizados na infração apreendidos, além de serem multados administrativamente em um valor que varia de R$ 700,00 a R$ 100 mil, mais de R$ 20,00 por Kg do pescado irregular.

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