Produtores rurais de MS apóiam novo Código Florestal
Os produtores agropecuários de Mato Grosso do Sul defendem o projeto de lei que reforma o Código Florestal relatado pelo deputado federal, Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Essa foi a opinião dos produtores e lideranças rurais que estiveram presentes durante na palestra do deputado comunista sobre a proposta do novo código de florestas, que deve ser votado este ano no Congresso durante o lançamento da 73ª edição da Expogrande, realizado na noite desta segunda-feira (14), na sede da Acrissul em Campo Grande.
O produtor rural, Cleber Silva Pache, de 60 anos, que tem uma propriedade de mil hectares em Campo Grande arrendada para plantação de cana, afirma que a política apresentada por Aldo foi a certa.
“É um relatório equilibrado, que defende os interesses nacionais, do meio ambiente e dos produtores. Porque eles querem que nós façamos tudo que não dá para cumprir. Eu tenho uma fazenda há 40 anos, e vou ter mudar tudo a cada nova legislação”, reclama Cleber.
Para o pequeno produtor e presidente do Sindicato Rural de Reio Verde do Mato Grosso, Nilton Pereira de Souza, 42 anos, as novas medidas vão dar mais estabilidade jurídica para os pequenos produtores.
“Dá uma segurança jurídica, já que vai unificar todas as leis do setor produtivo em um código. Vai incentivar o produtor de grandes áreas a preservar mais, porque vai não aplicar multas e sim ter um programa que incentive a recuperação da área degrada”, afirmou o pecuarista que tem 203 hectares de terra.
O engenheiro agrônomo e pecuarista na região do Pantanal, Gastão Lemos Monteiro, 31 anos, disse que não conhecer integralmente a proposta do novo código florestal, porem acredita que ele seja como foi apresentado pelo relator do projeto.
“Creio que seja um projeto equilibrado como mostrou o deputado, de modo que o produtor rural possa cumprir. Hoje ninguém consegue cumprir as leias ambientais mesmo tentando fazer isso. O cara vai investir na área rural, já tem que deixar 20% de reserva legal, ai depois vem um nova legislação, que diz que tem que aumentar ou estará ilegal, ai não dá”, aponta o pecuarista pantaneiro.