Projeto usa tecnologias para recuperar bacias hidrográficas de MS
Ideia é mapear digitalmente as condições físicas dos solos e bacias dos rios
Por Kamila Alcântara | 22/05/2024 15:35
A Embrapa e instituições de todo país lançaram o projeto AISA (Ação Integrada de Solo e Água), que visa integrar conhecimentos científicos e tecnologias avançadas para promover a sustentabilidade e a conservação dos recursos hídricos. Os trabalhos de pesquisa nas bacias de Mato Grosso do Sul foram anunciados na terça-feira (21), durante a 27ª edição da Showtec, em Maracaju — a 159 km da Capital.
No Estado, o mapeamento digital e de atributos físico-hídricos dos solos, das bacias dos rios sul-mato-grossenses Iguatemi, Amambai e Ivinhema, para fins de modelagem hidrológica, manejo e conservação de solo e água.
Segundo Júlio Cesar Salton, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, as pesquisas possuem diversas ações, incluindo o monitoramento da qualidade da água e a implementação de técnicas de manejo do solo e a recuperação de áreas degradadas.
“Juntas, as instituições pretendem criar um modelo de gestão sustentável que possa ser replicado em outras regiões do Brasil, promovendo a conscientização e o engajamento das comunidades locais na preservação dos recursos naturais”, diz Júlio.
Ainda de acordo com o pesquisador, quando ocorrem chuvas intensas em áreas que os sistemas de produção agropecuários não são realizados, podem ser gerados volumes significativos de escoamento superficial. Como consequência, há degradação da estrutura do solo e a redução da capacidade de infiltração do solo.
No Estado, o mapeamento digital e de atributos físico-hídricos dos solos, das bacias dos rios sul-mato-grossenses Iguatemi, Amambai e Ivinhema, para fins de modelagem hidrológica, manejo e conservação de solo e água.
Segundo Júlio Cesar Salton, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, as pesquisas possuem diversas ações, incluindo o monitoramento da qualidade da água e a implementação de técnicas de manejo do solo e a recuperação de áreas degradadas.
“Juntas, as instituições pretendem criar um modelo de gestão sustentável que possa ser replicado em outras regiões do Brasil, promovendo a conscientização e o engajamento das comunidades locais na preservação dos recursos naturais”, diz Júlio.
Ainda de acordo com o pesquisador, quando ocorrem chuvas intensas em áreas que os sistemas de produção agropecuários não são realizados, podem ser gerados volumes significativos de escoamento superficial. Como consequência, há degradação da estrutura do solo e a redução da capacidade de infiltração do solo.
O projeto quer estudar os solos e o seu comportamento para que seja possível melhorar o cálculo do volume de água que chega no reservatório da Itaipu após a ocorrência de uma chuva.
"Com esse conhecimento pode-se tomar medidas preventivas, trazendo vantagens para a Itaipu e para toda a sociedade que depende do manejo e da conservação do solo e da água”, explica Hudson Lissoni Leonardo, da Divisão de Apoio Operacional da Itaipu Binacional.
Além da Embrapa e da Itaipu Binacional, participam do projeto a Faped (Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná.