Qualidade do ar volta a ser insalubre para idosos e crianças na Capital
Ontem, empresa suíça colocou Capital no ranking das cinco cidades no Brasil com pior qualidade do ar
A qualidade do ar em Campo Grande é considerada insalubre para grupos sensíveis, como crianças, idosos, doentes respiratórios e cardíacos, sendo recomendado o uso de máscaras. De ontem para hoje, houve melhora no ambiente, e a cidade saiu do “top 5” das cidades brasileiras com piores índices.
A condição perigosa consta na plataforma IQAir, empresa suíça que monitora a qualidade do ar no mundo em tempo real.
No caso de Campo Grande, a plataforma indicou concentração de PM2.5 no ar (material particulado fino), sendo considerado prejudicial à saúde em exposição prolongada, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).
O material particulado é o principal poluente atmosférico utilizado como parâmetro para a análise e caracterização da qualidade do ar devido à frequência de ocorrência e aos prejuízos à saúde e ao meio ambiente que ele pode causar.
Até ontem, Campo Grande ocupava a 5ª posição com pior índice de qualidade do ar, conforme o IQAior. As outras cidades listadas foram Rio Branco (AC), Cuiabá (MT), Porto Velho (RO) e Manuas (AM). Hoje, não figura no ranking publicado até a 7ª colocação.
O professor Widinei Alves Fernandes, coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), explica que a plataforma utiliza dados de satélites e modelos, sendo estimativa da qualidade do ar.
Com metodologias diferentes, os resultados diferem. Pelo QualiAR da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o índice utilizado para análise considerou a qualidade do ar em Campo Grande moderada, conforme atualização feita até 11h.
“No fim da tarde e à noite deve piorar um pouco, mas não vai ser comparável ao que vimos na última semana”, disse Fernandes. Depois, as condições do ar na Capital serão similares ao patamar visto hoje.
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