Sistema inagurado no Imasul vai prever cheias e secas em áreas críticas de MS
Um espaço de monitoramento de dados hidrológicos em Mato Grosso do Sul foi inagurado na manhã de hoje (15) na sede do Imasul (Instituto Estadual de Meio Ambiente), em Campo Grande. Com tecnologia importada, a “Sala de Situação” fará a previsão de cheias e secas em várias regiões do Estado. São 12 estações de coletas de dados, instaladas em vários municípios, e uma sala com computadores e equipamentos responsáveis por gerenciar as informações.
“A principal função é detectar cheias e secas. O sistema não trata de drenagem urbana. É uma sala de monitoramento que receberá as informações das 12 plataformas de coletas de dados instaladas em pontos críticos do Estado”, explicou a fiscal ambiental e coordenadora da ação, Elisabeth Arndt.
O número de plataformas pode ser ampliado a medida que haja necessidade, conforme Elisabeth. “A ampliação vai acontecer de acordo com a necessidade ao longo do tempo. Por enquanto, são 12 cidades”, garantiu.
Porto Murtinho, Ladário, Cassilândia, Coxim, Bataguassu e Aquidauana estão entre as cidades onde a plataforma já está em funcionamento. Para Bela Vista e Nioaque, a Embrapa já prevê a instalação.
A Sala de Situação, uma iniciativa da ANA (Agência Nacional de Águas) em todo o País, funcionará como um centro de gestão de situações críticas, com o objetivo de identificar possíveis ocorrências de risco, minimizando os efeitos de secas e inundações.
“Mato Grosso do Sul se destaca no cenário nacional porque tem mantido a rede de eventos críticos em alto grau de manutenção, e isso não é fácil”, disse o especialista da ANA, João Augusto de Pessoa. Segundo ele, a agência tem a função de apoiar a execução da ação e dar capacitação aos profissionais. Ele ainda lembrou que a sociedade será beneficiada com as previsões.
Parcerias serão firmadas para agilizar a divulgação dos dados hidrológicos, adiantou a coordenadora Elisabeth. Entre elas estão órgãos como a Defesa Civil, Cemtec (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul) e universidades, que deverão desenvolver pesquisas.