Vendaval em Corumbá causou prejuízo estimado em R$ 3,7 milhões
Prefeito decretou situação de emergência por 180 dias devido aos estragos causados
O vendaval de 96 km/h, que passou por Corumbá na tarde de terça-feira (12), deixou prejuízo de, pelo menos, R$ 3,7 milhões. A projeção é referente até a manhã de quarta-feira (13).
Já na tarde de ontem, o prefeito Marcelo Iunes (PSDB) decretou situação de emergência no município por 180 dias. A mobilização de recursos e ações para atendimento à população afetada será coordenada pela Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil.
O texto também autoriza a utilização de propriedades particulares, se necessário, para prestar socorro e garantir a segurança pública, com posterior indenização aos proprietários.
A situação mais crítica ocorreu no residencial Buriti, que dos 25 blocos, 17 foram destelhados. Além disso, uma criança, de 7 anos, morreu e outras quatro ficaram feridas após a queda da cobertura de metal de uma quadra de esportes da Escola Municipal Cassio Leite de Barros.
Todas as escolas municipais ficarão fechadas até sexta-feira (15) para passar por vistoria. Conforme a prefeitura, ao todo, são 53 unidades escolares, nas regiões rurais e urbanas. De todas que foram vistoriadas, pelo menos nove sofreram algum dano e terão que receber reparo.
De acordo com o coronel do Corpo de Bombeiros, Hugo Djan, o balanço total do desastre natural afetou, aproximadamente, 90 imóveis; 40 árvores; 10 desabrigados; 5 desalojados; 1 óbito e 10 feridos.
“Já deslocamos uma equipe para lá [Corumbá], fizemos o levantamento dos danos e estamos providenciando o suporte para as famílias, telhas, parafusos, cesta básica, o que for necessário. São situações que podem acontecer a qualquer momento”, disse.
A Defesa Civil conta com o apoio da Secretaria Estadual de Educação, Saúde, Guarda Municipal, Assistência Social, Corpo de Bombeiros, Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).
A Agesul está mobilizada com equipamentos e mão de obra para atuar neste momento de reconstrução. Empresas terceirizadas que atendem o governo estadual e trabalham na região também foram acionadas pela Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística) para atuar de acordo com o plano de trabalho da prefeitura.
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