Cachorro 'idoso' não quer mais comer ração? Fique de olho no alerta
Idade pode afetar apetite e, para driblar desânimo de cães e gatos, donos precisam estar atentos
Sem festinha para comer? Sabia que se o seu cão ou gato, com 10 anos ou mais, já não demonstra animação na hora dos petiscos ou da ração é necessário investigar o porquê? Pode parecer óbvio, mas muitos consideram a situação como drama ou frescura do animal. Para ajudar os donos no que fazer quando isso acontece, o MiauNews de hoje trouxe a médica veterinária Anelize Sayuri Yoshikawa.
Com o passar dos anos, os bichinhos idosos podem apresentar apatia para se alimentar e isso pode ser sinal de alerta para dores, problemas emocionais ou até incômodo dentário. Nessa hora é preciso duas coisas: um médico veterinário e muita paciência.
Animais mais velhos costumam ser mais seletivos quanto à alimentação. Alguns enjoam da ração ou simplesmente decidem que querem comidas naturais. O problema é quando essa mudança acontece de maneira repentina.
“Eles precisam ser adulados pelo dono, o que ajuda muito na alimentação dos pequenos. Às vezes é necessário passar por um clínico para ver como está a saúde, pode ser que estejam precisando de algum estimulante para abrir o apetite. Eles precisam de energia. Até mesmo para comer”, pontua Anelize.
A médica explica que antes de tomar alguma atitude é preciso saber se existe algum problema de saúde. Exames serão essenciais para avaliação do pet. De acordo com ela, animais mais velhos costumam ter problemas renais, de coração e de estômago. Caso ele não tenha nenhuma doença ou condição, a atitude pode ser apenas por ele estar envelhecendo. Aqui é importante que o dono dê os estímulos para melhorar a atividade celular do bichinho. Isso fará com que ele tenha mais desejo de comer.
Mas o que estimula eles a se alimentarem?
O ato de comer, nessa idade, pode ser ampliado com carinhos na hora de servir o alimento, uso de molhos na ração para deixar mais atrativo ou apresentar novos tipos de comida, como a natural. Elas são feitas com vegetais, carboidratos e proteínas. Para aqueles sem tempo de cozinhar, há empresas que vendem a alimentação fracionada, com porções diversas e cardápios de verdadeiros banquetes.
Aqueles que não podem ou não querem investir nisso podem fazer a própria alimentação para os cães ou gatos. Mas atenção: nem tudo é permitido As quantidades precisam ser ideais para o tamanho e necessidades do animal. Para isso é necessário consultar uma nutricionista.
“A alimentação natural é uma saída. Lembrando que é necessário também fazer reposição de vitaminas neles. Eles podem passar por uma nutricionista especializada ou por um clínico. Têm cursos de como fazer alimentação natural para os pets. Se eles são extremamente fortes e do nada deixam de se alimentar ou diminuem, os tutores precisam estar atentos no caso deles ficarem mais quietos e apáticos”.
Os gatos, por natureza, são mais seletivos para comer. Os memes deles tendo ânsia de vômito ou enterrando comidas vivem nas redes sociais. Para eles, o cuidado tem que ser ainda maior. “A dor que faz diminuir o apetite. Gastrite, dores estomacais, enjoos, diarreia, excesso de remédios, remédios que possam estar afetando o trato gastrointestinal. Atenção nos pequenos se estão ingerindo água e se estão comendo”.
Dentes
Além da falta de apetite, problemas de saúde ou emocionais, os pets podem enfrentar ainda dores nos dentes. Isso pode contribuir com a falta de vontade de se alimentar. É importante observar se há sensibilidade ao tocar a boca dele, principalmente de cachorros e se há higienização adequada. Mas isso é pauta para um próximo MiauNews.
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