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Na Íntegra

Investigue e termine por mensagem, recomenda psicanalista sobre relação tóxica

Tatiana Ribeiro descreve os sinais de relação com um agressor e como dar um basta na relação em segurança

Por Anahi Zurutuza | 14/02/2025 13:10
No ano passado, 20.230 mulheres registraram ocorrências de violência doméstica em Mato Grosso do Sul. São 55 casos por dia, dois a cada hora. Ou seja, enquanto eu, Anahi Zurutuza, escrevo este texto, em algum lugar deste Estado tem uma mulher apanhando ou sofrendo, na intimidade, com o terror psicológico feito por um homem.

Na noite de quinta-feira, 13 de fevereiro, a jornalista Vanessa Ricarte entrou para outra trágica estatística. Aos 42 anos, ela deixou de viver a violência, mas da pior maneira. Teve a vida arrancada do peito pelo ex-noivo, o músico Caio Nascimento. Vanessa morreu por ser uma mulher que rejeitou um homem e é a primeira mulher vítima de feminicídio em Campo Grande neste ano, a segunda em Mato Grosso do Sul, o estado brasileiro que mais perdeu mulheres para a violência de gênero em 2023, o sexto em 2024.

Nem todo homem, mas sempre um homem. Quem comete esse tipo de violência, na maioria dos casos, é o namorado, marido, companheiro. Alguém que seduziu e conquistou a confiança dessa mulher, mas que entre quatro paredes deixou a máscara social de “homem de bem” cair e mostrou quem é de verdade.

Por isso, o Na Íntegra de hoje conversa com a psicóloga e psicanalista, Tatiana Ribeiro, que ensina como identificar os sinais de uma relação abusiva, como se proteger e dar um basta em segurança.

Doutora em psicologia, membro do campo lacaniano de Mato Grosso do Sul e do Instituto Ágora Lacaniano, Tatiana explica que mulheres precisam “investigar” as pessoas com quem começam a se relacionar. Há sinais que servem de alerta. Veja:
A psicanalista também recomenda que mulheres conversem com quem está em volta e tenha pelo menos uma pessoa para confidenciar alegrias e tristezas do relacionamento, sempre se questione: será que isso realmente está bom? Assista:
Em outro trecho da entrevista, Tatiana fala sobre a importância do autoconhecimento e fortalecimento emocional das mulheres. É uma maneira de não aceitar “qualquer coisa” e não cair em cilada.

Por fim, a profissional explica como terminar uma relação em segurança e também comenta sobre a necessidade de políticas públicas para combater a violência de gênero. Veja:

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