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Política

“Me sinto livre para pedir votos", diz Simone após conversa com Renan

Senadora do Mato Grosso do Sul confirmou ontem que vai disputar, dentro do MDB, a indicação para comandar o Senado

Mayara Bueno | 22/01/2019 17:02
Senadora Simone Tebet durante entrevista na frente da sede do MDB, em 2018. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo).
Senadora Simone Tebet durante entrevista na frente da sede do MDB, em 2018. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo).

Segundo a senadora Simone Tebet (MDB/MS), o colega de bancada Renan Calheiros (MDB/AL) não vai desistir da disputa pela presidência do Senado. A parlamentar sul-mato-grossense afirmou ontem que dependia da conversa com o senador para começar a pedir votos e costurar sua indicação dentro do partido.

“Nos falamos por telefone. Ele entendeu, acha que é um direito legítimo a minha candidatura, disse que não desiste da candidatura dele. Agora, depois que falei com o colega, eu me sinto livre para pedir votos para os senadores dentro da minha bancada”. O posicionamento foi enviado por sua assessoria de comunicação. A senadora não atendeu as ligações feitas pela reportagem ao longo desta terça-feira (dia 22).

Apesar do posicionamento anunciado por Renan, em sua conta no twitter, o parlamentar publicou há pouco que a candidatura de Simone “robustece o processo decisório, e consolidará ainda mais a união da nossa bancada”. “O fundamental é que cheguemos juntos ao plenário no dia 1º de fevereiro”.

Ontem, Renan Calheiros, também em sua rede social, afirmou que não tinha intenção de disputar a indicação, porque seus eleitores o concederam outro mandato para ser um “bom senador”, não presidente. A conversa com a senadora de MS vai ao sentido contrário. O senador alagoano já ocupou o cargo máximo do Congresso por cinco vezes.

Com a sinalização do colega, Simone vai tentar angariar votos dentro do MDB, maior bancada do Senado com 12 dos 81 parlamentares. “Eu estou indo para a disputa na crença de que eu possa ter a maioria na bancada. Se eu vou ter, é uma outra história. Isso não significa, em nenhum momento, uma cisão dentro do partido”, disse mais cedo Simone à imprensa nacional.

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