“Ouvi dizer que serei convidado”, afirma Pedro Chaves sobre assumir Educação
Senador afirma que se reunirá na semana que vem com Reinaldo Azambuja para discutir possibilidade de integrar o novo governo
O senador Pedro Chaves (PRB) confirmou ao Campo Grande News que deve se reunir na semana que vem com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), como parte das conversações para composição de seu staff do segundo mandato. Chaves, que desistiu da reeleição e deixará o Senado em fevereiro de 2019, afirma não ter recebido convite oficial até o momento, porém, admite ter ouvido nos meios políticos que está entre os cotados para a assumir a Secretaria de Estado de Educação.
Questionado se vai assumir a pasta, Chaves afirmou que “não é certo, não”, reforçando que não houve contato do governo nesse sentido. “Formalmente ainda não (houve convite). Já ouvi dizer que serei convidado. Na semana que vem vamos conversar”, afirmou, referindo-se à reunião com o governador.
Professor e fundador da Mace e do Cesup (a atual Uniderp), Pedro Chaves chegou ao Senado em 2014 na condição de primeiro suplente, com a cassação de Delcídio do Amaral (PTC). Neste ano, abdicou de disputar a reeleição depois de o PRB fechar aliança com o PDT de Odilon de Oliveira, apontando quebra de acordo para que houvesse apenas um nome disputando a vaga. Na sequência, anunciou apoio à reeleição de Reinaldo.
Montagem – Além de Chaves, outros nomes vem sendo ventilados para integrar o Parque dos Poderes no segundo mandato de Reinaldo Azambuja. O deputado federal Geraldo Resende (PSDB), por exemplo, também aguarda reunião com o governador para avaliar uma possível participação na administração estadual. Na quarta-feira (7), ele disse à reportagem ainda não ter definido a função que exerceria no Estado –seu nome já foi ventilado para a Secretaria de Estado de Saúde.
A decisão de Resende pode influenciar a suplência da deputada federal Tereza Cristina (DEM), confirmada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) como sua futura ministra da Agricultura. O deputado do PSDB teve mais de 60 mil votos –votação superior a de quatro eleitos–, mas ficou sem mandato por conta do quociente partidário (que distribui vagas aos partidos e coligações que, por sua vez, destinam as cadeiras conquistadas aos seus candidatos mais votados). Ele seria o suplente imediato de Tereza.
O deputado estadual eleito Coronel David (PSL) também teve o nome cotado para a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), porém, nega que houve conversas nesse sentido com Reinaldo. “Para mim (a indicação) é novidade. Não recebi convite e nunca conversei com o governador sobre isso”, afirmou. Caso seja chamado, porém, ele admite avaliar a possibilidade.