“Sou base, mas defendo candidatura em 2018”, diz Siufi na Assembleia
Paulo Siufi (PMDB) assumiu vaga na Assembleia de MS, deixada pelo agora prefeito de Campo Grande
Agora deputado estadual depois de 12 anos como vereador, Paulo Siufi (PMDB) tomou posse nesta terça-feira (7) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul afirmando que será base do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), mas defenderá candidatura própria de seu partido em 2018.
Dizendo também que chegou no Legislativo Estadual para somar, o novo deputado afirmou que o PMDB se fortalece com a sua chegada, já que, agora, a bancada tem seis parlamentares.
Além de sua base eleitoral em Campo Grande, Paulo Siufi disse que também trabalhará de forma especial por Ribas do Rio Pardo, São Gabriel do Oeste, Ponta Porã, Aquidauana, Dourados e Terenos, cidades que também o apoiou.
Participaram da solenidade o ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB) e o ex-prefeito da Capital, Nelson Trad Filho (PTB), além dos ex-vereadores Vanderlei da Silva Matos (PMDB), Edil Albuquerque (PTB) e os novos parlamentares Welligton de Oliveira (PSDB) e Junior Longo (PSDB).
Na eleição de 2014, Siufi disputou para parlamentar estadual, perdeu, mas conquistou 13.027 votos, se tornando o segundo suplente do agora prefeito Marquinhos Trad (PSD). Délia Razuk era a primeira, mas como também ganhou a prefeitura de Dourados, não assumiu a vaga na Assembleia Legislativa.
Mesmo com a vaga aberta, Paulo Siufi demorou para decidir se assumiria a cadeira na Assembleia, pois, segundo disse hoje em discurso, levou em consideração momentos “felizes” que viveu na Câmara Municipal e os amigos que fez lá.
“Tive muitas dúvidas em aceitar, pois tenho muitas amizades e deixo o coração apertado na Câmara”, disse. Siufi lembrou que entrou na vida política a convite de Nelsinho, na época em que ele se candidatou à prefeitura. “Naquele ano, conversei como Puccinelli, que era prefeito, e ele disse que eu teria um bom futuro na política”.
Mantendo diálogo com a bancada do PMDB, o deputado afirmou que entende que 2018 será um ano difícil na Assembleia, pois haverá projetos polêmicos. “Mas existe muita maturidade dos deputados”, avaliou.