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Política

"Temos de ser parceiros em ano decisivo", diz Reinaldo a deputados

Reforma da previdência e saúde devem ser as prioridades

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 02/02/2017 10:21
Solenidade de abertura dos trabalhos da Assembleia acontece nesta quinta-feira (2). (Foto: Leonardo Rocha)
Solenidade de abertura dos trabalhos da Assembleia acontece nesta quinta-feira (2). (Foto: Leonardo Rocha)

Depois de um 2016 de crise política e econômica, 2017 será um “ano decisivo” e precisará de parceria ainda maior entre o Executivo e Legislativo estaduais. Esta é avaliação do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), que abre os trabalhos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (2). Em seu discurso, ele fez um breve balanço dos 12 meses anteriores e falou sobre a expectativa para os próximos.

“Mato Grosso do Sul está melhor em saúde, educação, segurança, infraestrutura e gestão pública. Em 2016, tivemos um desafio, pois existia uma crise financeira e de representabilidade”. O governador explicou que existia um ambiente político desgastado, que acirrou o “convívio” entre o governo e a sociedade.

Reinaldo atribuiu a situação a problemas estruturais, corrupção, má gestão de serviço público e “desrespeito com o orçamento”. “A economia em extrema dificuldade, então novos equívocos ou omissão podem nos levar para uma situação pior. Tivemos PIB negativo, inflação acima da média, contas do setor público em déficit. Agronegócio já começa a sofrer com o mercado e a renda média do cidadão não para de cair, com todos os estados brasileiros em caos financeiro”, elencou.

Diante de tudo isso, em um cenário amplo, o Estado conseguiu aprimorar a governança para “atravessar este momento”, de acordo com o governador. Ele ainda afirmou que o governo conseguiu reduzir os gastos, resultando no cumprimento dos pagamentos de salários e 13º dos servidores estaduais. “Cumprimos 71% das nossas metas e fizemos uma gestão técnica e política. Nós não vamos nos acomodar, temos muitas demandas ainda”.

Para Azamvuja, 2017 será um “ano decisivo”, no qual o Executivo precisará do Legislativo Estadual nas principais demandas e citou a saúde e a reforma na previdência. “Têm de ter uma parceria ainda maior, por questões cruciais, como o equilíbrio na previdência e responsabilidade fiscal nas contas públicas. É um remédio amargo, mas necessário para o futuro”.

Após a fala do governador, os deputados estaduais fazem seus pronunciamentos. Antes da abertura, Reinaldo se reuniu com os parlamentares na sala da presidência. Além deles, estão presentes autoridades como o presidente do TJ (Tribunal de Justiça), Divoncir Maran, e o procurador-geral do MPE (Ministério Público Estadual), Paulo Cezar dos Passos.

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