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Política

"Vamos mostrar a integridade do sistema", diz juiz sobre votação paralela

Richelieu de Carlo | 01/10/2016 11:07
Votação paralela é uma forma de auditoria adotada pelo TRE. (Foto: Richelieu de Carlo)
Votação paralela é uma forma de auditoria adotada pelo TRE. (Foto: Richelieu de Carlo)

Para demonstrar a “integridade do sistema eleitoral”, foi feito neste sábado (1º) o sorteio das três urnas que o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) utilizará na auditoria de funcionamento dos equipamentos eletrônicos, por meio de votação paralela.

Essa é mais uma das ações da Justiça Eleitoral para demonstrar à população a lisura do processo eleitoral e garantir a confiança para as votações deste domingo (2). “Nossa intenção é demonstrar que o sistema é seguro”, diz Vitor Guibo, juiz presidente da comissão de votação paralela.

Para o presidente da comissão, esses procedimentos servem para “desmistificar” a percepção das pessoas que desconfiam do sistema eleitoral. “Através da votação paralela podemos demonstrar que o resultado das votações na urna é resultado daquilo que foi registrado nelas pelos que votaram”.

Ele também falou das perspectivas para as eleições de amanhã e sobre a possibilidade de haver um alto número de abstenções e votos nulos e brancos devido à desconfiança da população no sistema político. “Este é o momento que as pessoas devem comparecer e demonstrar que elas querem mudanças, e elas devem mostrar isso através do voto”, respondeu Vitor Guibo.

Sorteio - Obrigatoriamente, uma das urnas teria de ser de Campo Grande, as outras duas, de cidades localizadas em um raio de 150 km a partir da Capital. Foram sorteadas urnas dos municípios de Ribas do Rio Pardo e São Gabriel do Oeste. As três urnas estão com carga de votação oficial e seriam utilizadas nas eleições de domingo.

Assim que foram definidas as cidades do interior, um helicóptero da PRF (Polícia Rodoviária Federal) decolou para buscar as urnas, que serão substituídas por outras que serão carregadas com os dados oficiais das urnas sorteadas. Elas ficarão no TRE com segurança da Polícia Federal.

Votação paralela – Este procedimento é uma forma de auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas, adotada por todos os TREs, e está entre os diversos mecanismos criados pela Justiça Eleitoral para comprovar a confiabilidade dos sistema eletrônico de votação.

O procedimento ocorre no domingo (2), mesmo dia e horário oficial da votação, sendo acompanhado por representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), do Ministério Público, além de fiscais que verificam a assinatura digital dos programas e o resumo digital.

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