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Política

145 servidores deixaram de fazer recadastramento e podem sofrer sanções

Michel Faustino e Leonardo Rocha | 02/03/2015 14:53

O período de recadastramento dos servidores estaduais cedidos, que atuam fora de suas funções de origem, foi encerrado no dia 30 de janeiro. Conforme levantamento da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) 145 servidores deixaram de fazer a atualização dos dados durante este período e poderão sofrer sanções administrativas.

De acordo com o titular da SAD, Carlos Alberto de Assis, um comunicado foi encaminhado a todas as secretarias notificando sobre a ausência da atualização cadastral. Em decorrência disso, o governo estuda estipular um novo prazo para que estes servidores se apresentem em seu local de origem (Secretaria).

Conforme Assis, foram encontrados cerca de 2,5 mil servidores fora do cargo de origem. Professores e policiais são maioria, mas abrange todas as funções. Segundo ele, pós levantamento, agora será feita analise para determinar se o servidor irá permanecer onde estava ou voltará para a função de origem.

“Vamos estudar caso a caso. Levando como critério principal a importância desse servidor para o desempenho dessa atividade que ele está fazendo. Ou seja, vamos avaliar se é realmente necessário ele ficar ou não”, ponderou.

Recadastramento geral – Nesta segunda-feira (02), teve início o processo de atualização cadastral de todos os servidores públicos de Mato Grosso do Sul. O programa de atualização abrange civis e militares ativos e inativos, aposentados e pensionistas da administração direta e indireta, incluindo servidores cedidos, em licença ou em afastamento.

Segundo Carlos Alberto de Assis, o Governo espera com essa medida formatar uma base de dados sólida, com informações consistentes, atuais e informatizadas de todo o quadro de pessoal do Estado.

“Com estes dados teremos uma visão real do nosso quadro de recursos humanos. Poderemos, por exemplo, desenvolver políticas de capacitação mais específicas e planejadas. Hoje, não temos dados sobre quantos têm ensino fundamental, médio, graduados, pós-graduados; não possuímos sequer dados cadastrais básicos, como endereço atualizado”, explica.

O servidor que prestar informações incorretas ou incompletas, que causem dano à administração, estará sujeito às responsabilidades civil e administrativa. O recadastramento não se aplica ao pessoal terceirizado e estagiários.

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