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Política

Acordo com PSDB não impede candidatura de André em Campo Grande

José da Cruz | 15/05/2023 16:47
Puccinelli, Renato Câmara e Moka: MDB em peso caminha para apoiar reeleição de Eduardo Riedel. (Foto: Alex Machado)
Puccinelli, Renato Câmara e Moka: MDB em peso caminha para apoiar reeleição de Eduardo Riedel. (Foto: Alex Machado)

Acordo selado hoje no almoço oferecido pela ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), entre emedebista e tucanos para as eleições municipais do ano que vem, não impede a candidatura do ex-governador André Puccinelli para a prefeitura da Capital. “Do contrário seria rendição”, afirma o ex-senador Waldemir Moka, que substitui o deputado Junior Mochi na presidência estadual do MDB em agosto.

Na reunião, na casa do marido da ministra, Eduardo Rocha, secretário estadual de Governo, com a presença do governador Eduardo Riedel, do ex-Reinaldo Azambuja, Moka, o secretário-executivo em Brasília, Sergio de Paula, os três deputados do MDB, Márcio Fernandes, Mochi e Renato Câmara, ficou certo que os dois partidos vão estar juntos nas eleições municipais, “onde for possível aliança”. “Onde não for, deixa o pau torar”, brinca Moka.

No encontro na casa da ministra, os dirigentes partidários não trataram especificamente de Campo Grande. O MDB deixou claro que quer ser aliado do PSDB. Os três deputados do partido já apoiam o governo do tucano Eduardo Riedel. O que ficou definido é que os emedebistas assumem, desde já, apoio à reeleição do governador em 2026.

Os dirigentes partidários vão mapear os municípios onde os dois partidos têm condições de estar juntos, num mesmo palanque com tucano na cabeça de chapa e emedebista como vice ou o contrário. O MDB quer o apoio dos tucanos para eleger prefeitos e vereadores, com o compromisso de que os eleitos serão “cabos eleitorais” de Eduardo Riedel.

A eleição de Moka para comandar o MDB agradou “gregos e troianos” dos dois partidos, presente no almoço. O ex-senador é tido como “confiável, cumpridor de acordo, ouve muito antes de tomar decisões políticas”. Na conversa de hoje, os dirigentes afirmaram que com o país polarizado politicamente é necessário “trabalhar juntos” para garantir ao estado recursos federais para projetos estruturais, “respeitando as divergências”.

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