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Política

Após crise, lideranças do PT afirmam que partido voltou a crescer

Eles reconhecem que perderam filiados durante as eleições, mas acreditam que a situação está regularizada

Maressa Mendonça e Fernanda Palheta | 08/09/2019 13:24
Pedro Kemp, deputado estadual cotado para disputar a prefeitura de Campo Grande (Foto: Fernanda Palheta)
Pedro Kemp, deputado estadual cotado para disputar a prefeitura de Campo Grande (Foto: Fernanda Palheta)

Após a crise enfrentada pelo PT (Partido dos Trabalhadores) no ano passado, quando muitos políticos deixaram o partido, o momento agora é de tranquilidade, com aumento de 10% a 15% no número de filiados, totalizando 10 mil em Campo Grande. A informação foi divulgada, neste domingo (8), pelo atual presidente do PT de Campo Grande, Agamenon Rodrigues durante a votação do Diretório Municipal.

"Na crise aguda do PT as pessoas que não tinham convicção saíram do partido, mas nós tivemos mais ganhos do que perda", declarou Agamenon.

Declaração semelhante foi dada pelo deputado estadual Pedro Kemp. "Se teve uma coisa boa dessa crise que se abateu sobre o PT foi que os oportunistas foram embora".

O deputado pontua que quando o partido chegou à presidência ocorreu um inchaço proporcional ao esvaziamento quando a crise chegou.

"PT estava em alta. Um exemplo, o Delcídio. Foi senador, mas ele não tem o perfil ideológico do partido, nunca teve. Como ele, muitos e muitos vieram porque o PT estava em alta. E quando veio a crise esse pessoal começou a sair do PT, quem ficou? os verdadeiros militantes".

Outro motivo apontado pelos petistas para o aumento do número de eleitores é a insatisfação de alguns com o governo do presidente Jair Bolsonaro ( PSL).

"As pesquisas mostram que hoje nós somos o maior partido do Brasil. Nosso principal cabo eleitoral são as politicas que o Bolsonaro vem desempenhando que não representam setores e segmento da sociedade", declarou o deputado estadual Cabo Almi, citando a reforma da Previdência e votação do CPMF.

Declaração parecida foi dada por Zeca do PT. "O partido cresce inversamente proporcional a vergonha que o povo tem do governo Bolsonaro". Ele disse ainda, citando pesquisa do instituto Data Folha sobre a rejeição do Bolsonaro, que " o povo brasileiro tem saudade do Lula e do PT".

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