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Política

Após derrota na Câmara, deputado vê renúncia como melhor saída para Dilma

Leonardo Rocha e Mayara Bueno | 17/04/2016 22:42
Carlos Marun diz que ofensiva do PT não funcionou (Foto: Divulgação)
Carlos Marun diz que ofensiva do PT não funcionou (Foto: Divulgação)

Após a aprovação do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, o deputado federal Carlos Marun (PMDB), mencionou que a melhor saída para a petista seria renunciar ao cargo e deixar que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), assuma o cargo, começando uma nova administração.

"Depois de ter sido depostas nas ruas, por meio das manifestações, foi a vez do Congresso Nacional votar por seu impeachment, agora vamos fazer um apelo para que a presidente tenha bom senso, e renuncie ao cargo, evitando mais 30 dias de sofrimento ao povo brasileiro, que não aguenta mais este governo", disse Marun.

Para o deputado, a presidente e o PT precisa ter "serenidade" neste momento, para reconhecer que não tem mais condições de governador, não necessitando que o processo siga no Senado Federal. Ele também ponderou que a votação foi acima das expectativas, mesmo a oposição sempre confiando na vitória.

"Nós mostrávamos esta realidade, a reação do PT não aconteceu, mesmo a troca de cargos e vantagens por votos não prosperou e vimos os deputados aprovarem o impeachment", disse o peemedebista, que junto com mais quatro parlamentares de Mato Grosso do Sul, contribuíram com a vitória.

Nas redes sociais - No Facebook, alguns deputados de MS se pronunciaram por meio de vídeos ainda durante a sessão. Os que votaram a favor postaram vídeos da análise e posteriormente, já comemorando os 342 votos necessários.

Luiz Henrique Mandetta pelo menos três vídeos da sessão e por fim um banner "tchau querida", em referência ao pedido de saída da presidente Dilma. Carlos Marun (PMDB), após seu voto a favor, gravou vídeo na Câmara, dizendo que votou sim porque "é constitucional, não é golpe". Tereza Cristina votou sim e postou vídeo sessão, dizendo que "agora sim o País vai melhorar".

Entramos em contato com os demais deputados federais, mas eles não atenderam as ligações.

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