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Política

Após dois anos de intervenção federal na UFGD, deputados cobram solução

Deputado com base em Dourados, José Barbosa, levantou a questão durante a sessão desta terça-feira

Gabriela Couto | 06/04/2021 12:46
Votos de professores e alunos não foram levados em consideração e UFGD está nas mãos de nomeados pelo governo federal (Foto Divulgação)
Votos de professores e alunos não foram levados em consideração e UFGD está nas mãos de nomeados pelo governo federal (Foto Divulgação)

Desde março de 2019 a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) sofre com uma intervenção do Governo Federal.  O professor eleito Etienne Biasotto não assumiu ao cargo de reitor. No lugar dele foi nomeada Mirlene Ferreira Macedo Damázio .

Na sessão desta terça-feira (06), na Assembleia Legislativa, o deputado José Barbosa (DEM) levantou a discussão sobre o caso após nova substituição da interventora. Assumiu o carto de reitor Lino Sanabria.

“A UFGD, tão importante para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e do Brasil, há dois anos sofreu intervenção. Agora, surpreendentemente, a intervenção sofreu intervenção. Algo inusitado e lamentável. O maior ataque na autonomia universitária e um total desrespeito ao processo eleitoral”, disse o deputado.

José Barbosa explicou que, por meio do voto, os estudantes, técnicos e professores e professoras legitimaram o professor Etienne para exercer a função de reitor. Ele ficou em primeiro lugar na lista tríplice que foi envidada ao Ministério da Educação, obedecendo à legislação.

“Faço uma rogativa à bancada federal e ao presidente da República que respeite a autonomia universitária e coloque na reitoria aquele que foi legitimamente eleito”, afirmou o deputado. Os deputados Rinaldo Modesto (PSDB) e Lidio Lopes (PATRI) lamentaram a situação da UFGD e também cobraram providência por parte da União.

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