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Política

Após impugnação da majoritária, TRE mantém chapa a vereador do PSL

Pré-candidatos que ficaram fora da chapa final pediram a impugnação da mesma

Nyelder Rodrigues | 09/10/2020 18:47
Sede do Tribunal Regional Eleitoral em Campo Grande (Foto: Arquivo)
Sede do Tribunal Regional Eleitoral em Campo Grande (Foto: Arquivo)

A chapa de vereadores do PSL definida em convenção no dia 16 de setembro foi mantida pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) após três filiados da sigla, pré-candidatos, entrarem com pedido de impugnação da mesma, alegando que não houve o devido aviso sobre metodologia da escolha dos candidatos.

Marcos Jara Ajala, Esther Ricaldes Vital Coelho e Claudionor Inocêncio de Melo pediram a impugnação da chapa proporcional, composta pelos vereadores, em decorrência de supostas irregularidades, uma delas a assinatura de documento garantindo ao partido a gerência total sobre os recursos de fundo partidário.

Em análise da juíza da 44ª Zona Eleitoral de Campo Grande, Joseliza Alessandra Vanzela Turine, foi apontado que o pedido de Esther já era improcedente devido a sua inclusão na chapa, em vaga remanescente deixada pela legenda.

Quanto ao caso de Marcos e Claudionor, ela frisa "é possível verificar que os requerentes não foram escolhidos como candidatos na convenção realizada na data de 13 de setembro de 2020, ato partidário ora impugnado o que, por si só, impediria suas candidaturas".

Além disso, a juíza frisa que é necessário manter a autonomia partidária, pois "as questões internas do partido estão sendo analisadas interna corporis" e não cabe a Justiça Eleitoral intervir sobre tais questões e com ambos poderia ocorrer o mesmo do que aconteceu com Esther, que requereu vaga e conseguiu a candidatura.

Imbróglio no PSL - Na convenção do dia 13 de setembro, Loester Carlos, conhecido como Tio Trutis, foi escolhido para ser o candidato do partido à prefeitura. Contudo, o resultado foi contestado pelo vereador Vinicius Siqueira, alegando que o processo foi realizado com irregularidade. A diretoria estadual interviu.

Diante da situação, a Executiva municipal foi destituída e uma comissão provisória montada, realizando nova convenção, no dia 16, escolhendo então Siqueira como candidato a prefeito. Loester chegou a contestar a mudança, mas foi derrotado na Justiça Eleitoral.

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