ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 30º

Política

Após mais de 30 dias pregão da MegaServ ainda está suspenso

Zemil Rocha | 30/09/2013 15:06
Faxineiros que trabalham para a MegaServ foram contratados pela prefeitura (Foto: arquivo)
Faxineiros que trabalham para a MegaServ foram contratados pela prefeitura (Foto: arquivo)

Um mês e três dias após a abertura das propostas do Pregão nº 99, para contratação de empresa para fazer a limpeza dos postos de saúde de Campo Grande, não há até agora definição sobre a vencedora do certame. O atraso está levando a prefeitura a renovar a contratação temporária de 265 faxineiros, antes funcionários da MegaServ, por mais 30 dias.

A abertura de propostas do pregão presencial nº 99 aconteceu no dia 27 de agosto, com a MegaServ tendo apresentado o menor preço. Houve, porém, a suspensão do certame em razão de recursos contra o preço apresentado pela MegaServ, considerado “inexeqüível”, e devido à falta de planilhas de detalhamento.

O preço inicialmente estipulado pela Prefeitura de Campo Grande para o pregão presencial foi de R$ 1.265.264,70 por mês com validade anual e a MegaServ, que foi titular de contrato emergencial até o dia 27 de agosto, ofereceu a proposta por escrito de R$ 833 mil e depois, no lance verbal, abaixou para R$ 769 mil. O deságio é de quase 40% em relação ao preço estipulado no edital.

O certame contou com a participação de 26 empresas que retiraram o edital, das quais oito atenderam todos os requisitos e participaram do processo licitatório na modalidade pregão, com menor preço. No dia 27 de agosto, três tinham sido classificadas: a MegaServ (R$ 769 mil), Guima Constr. Serv. (R$ 1.056.144,00) e Com. Ltda e Organização Morena (R$ 1.100.000,00).

As concorrentes da MegaServ acreditam que não deverá haver surpresa no resultado a ser anunciado pela prefeitura. “As empresas que entraram estão temerosas de que classifica a Mega. O primeiro parecer deles é que não haveria parâmetro para identificar que preço era inexeqüível, um conceito criado por eles, mas o volume de serviços em si não justifica aquele valor”, declarou Water Loo, diretor da Total, uma das empresas que participaram do pregão.

 

Nos siga no Google Notícias