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Política

Assembleia espera recuperação de suplente que ocupará vaga de Amarildo

Professora Gleice Jane Barbosa (PT) foi diagnosticada com Síndrome de Guillain Barré

Caroline Maldonado | 20/03/2023 12:20
Primeira suplente do PT na Assembleia Legislativa, professora Gleice Jane Barbosa. (Foto: Reprodução/Facebook)
Primeira suplente do PT na Assembleia Legislativa, professora Gleice Jane Barbosa. (Foto: Reprodução/Facebook)

Primeira suplente do PT (Partido dos Trabalhadores) na Assembleia Legislativa, a professora Gleice Jane Barbosa deve ocupar a vaga deixada pelo deputado estadual Amarildo Cruz, falecido na última sexta-feira (17). A Casa Legislativa deve dar um tempo para que ela se recupere do tratamento que está fazendo, há uma semana, desde que descobriu a Síndrome de Guillain Barré. Portanto, a posse ficará para o início de abril.

Ela conta que ainda não recebeu uma convocação formal. “Preciso saber como funciona o procedimento legal da Casa. Tenho que ser convocada e como estou de atestado preciso ver como vai funcionar”, diz.

O deputado estadual Pedro Kemp (PT) informou que já falou sobre o assunto com o presidente da Mesa Diretora, Gerson Claro (PP), e pretende conversar com Gleice para ver a possibilidade de marcar a posse daqui umas duas semanas.

“Vamos ver se podemos fazer a posse daqui alguns dias, uma ou duas semanas. Não tem problema ficar esse tempo. O que não pode é passar de 30 dias. O presidente disse que vamos conversando para ver quando ela terá condições de tomar posse, mas a Casa vai dar uns 15 dias para ela se restabelecer”, comentou Kemp.

Perdas - Com 60 anos de idade, Amarildo foi vítima de uma reação viral rara que levou à miocardite. Ele vinha se recuperando de uma uma gripe nas últimas semanas e na última terça-feira (14) ficou febril e procurou atendimento médico no Hospital Proncor. O falecimento tão repentino impressionou a todos, porque Amarildo não tinha nenhuma doença.

A vida dele é a terceira perda em três anos dentro da Assembleia Legislativa. Amarildo havia assumido a vaga do deputado José Almi, o “Cabo Almi” (PT), que, aos 58 anos, morreu após complicações da covid-19, em junho de 2021. Ele foi internado, chegou a ser intubado, mas os danos ao pulmão foram irreversíveis. Amarildo se reelegeu e por isso permaneceu na Assembleia.

Antes disso, a Casa perdeu o deputado Onevan de Matos (PSDB), que morreu aos 77 anos, em novembro de 2020. Ele foi vítima de infarto durante uma cirurgia de cateterismo.

Onevan era candidato à Prefeitura de Naviraí e a morte ocorreu dois dias antes das eleições. Ele teve covid, se tratou, chegou a ter alta, mas apresentou complicações, entre elas pneumonia. No lugar de Onevan, ficou a deputada Mara Caseiro (PSDB), que se reelegeu e permanece na Casa.

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