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Política

Assim como na Assembleia, Câmara terá apenas uma cadeira ocupada por mulher

Entre 29 cadeiras na Câmara, apenas uma vereadora para começar as atividades em 2021

Leonardo Rocha | 03/01/2021 14:40
Vereadores durante solenidade de posse na Câmara Municipal (Foto: Divulgação - CMCG)
Vereadores durante solenidade de posse na Câmara Municipal (Foto: Divulgação - CMCG)

Assim como na Assembleia Legislativa, a Câmara Municipal de Campo Grande terá apenas uma cadeira em seu parlamento ocupada por uma mulher, a vereadora Camila Jara (PT). Este cenário mostra uma representação de 3,4% do legislativo ao público feminino.

No dia 15 de novembro, quando os votos foram apurados a eleição da Câmara tinha apenas duas mulheres entre os 29 vereadores eleitos, o que já representava apenas 6,89% do legislativo, mas a situação piorou quando Dharleng Campos (MDB) perdeu a cadeira, após Delei Pinheiro (PSD) “validar” seus votos e ficar com a vaga.

Agora somente Camila Jara (PT), de 25 anos, estudante de Ciências Sociais, no seu primeiro mandato, a tarefa de representar as mulheres na Câmara. Ela lamentou quando soube que seria a única representante do público feminino, mas ponderou que vai colocar as pautas de direitos das mulheres entre suas prioridades.

Na posse, destacou que ainda falta muito espaço para as mulheres na política, apesar de serem maioria no eleitorado. A situação neste ano piorou em relação às legislaturas passadas, quando eram duas mulheres em 2016 - Dharleng e Cida Amaral (PSDB) – e cinco eleitas em 2012: Rose Modesto (PSDB), Carla Stefanini (MDB), Thais Helena (PT), Luiza Ribeiro (PPS) e Grazielle Machado (PR).

Situação – Na Assembleia Legislativa a situação chegou a ser pior, com nenhuma deputada estadual eleita em 2018. Este cenário inclusive gerou repercussão nacional para Mato Grosso do Sul. Em novembro deste ano, o legislativo passou a ter uma representante, Mara Caseiro (PSDB), que assumiu no lugar de Onevan de Matos (PSDB), que morreu naquele mês devido complicações da covid-19.

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