Audiência fica tensa, mesmo com o compromisso do fim do "lanche" na Câmara
A sessão já começou de forma tensa hoje no Legislativo Municipal, os manifestantes começaram a gritar e expor suas faixas de protesto, alguns vereadores tentaram “acalmar” a situação, porém eles destacaram que esta atitude era “consequência” dos atos políticos. Eles afirmam que “não querem show e sim educação”
O presidente da Câmara, o vereador Mário César (PMDB), afirmou que após a insatisfação e protesto da população o “café da manhã” na Casa de Leis não irá mais existir enquanto ele estiver na presidência. O vereador destacou que o contrato com empresa panificadora Tietê Ltda, no valor de R$ 76 mil, já foi rescindindo e não haverá nova aquisição. “Se alguém quiser só vai ter café preto, chá e água disponível”, afirmou ele.
Segundo o presidente, a Câmara vai seguir os parâmetros das demais repartições públicas e que esta decisão partiu depois da mesa diretora ouvir as respostas das “ruas”. “Esta onda de protestos demonstra que as coisas precisam mudar e nós estamos seguindo este caminho, a participação popular é essencial”, descreveu ele.
Mário César destacou que as sessões estão mais cheias e que as audiências públicas estão ficando lotadas na Casa, reflexo de uma participação mais ativa da sociedade. “Como fomos eleitos pelo povo, temos que seguir suas reivindicações”, acrescentou.