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Política

Azambuja participa de almoço com Temer para discutir reforma da previdência

Governo negocia voto de aliados para texto mais enxuto para mudança nas regras em vigor

Kleber Clajus | 22/11/2017 13:23
Presidente Michel Temer (PMDB) almoçou com governadores, antecedendo jantar com parlamentares aliados no Planalto (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Presidente Michel Temer (PMDB) almoçou com governadores, antecedendo jantar com parlamentares aliados no Planalto (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Reforma da Previdência foi tema de almoço, nesta quarta-feira (22), entre o presidente da República Michel Temer (PMDB) e governadoresm, entre eles o de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). Articulação antecede jantar com parlamentares no Palácio do Planalto.

Intermediado pelo chefe do Executivo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), havia expectativa de participação no encontro dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e do secretário nacional da Previdência, Marcelo Caetano.

Foram apresentados números para reforçar a importância da reforma, como prévia do que deve ser tratado com parlamentares durante jantar visto como última cartada do Planalto para aprovar o texto ao menos na Câmara antes do início do recesso em 23 de dezembro.

Também estiveram presentes na reunião, conforme a Agência Brasil, o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), assim como o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Já se admite, inclusive, adotar reforma mais enxuta.

Previdência - Maia pontuou ao G1 que a reforma está focada em três pontos prioritários, sendo eles idade mínima de 65 para homens e 62 para mulheres, regra de transição de 20 anos e unificação dos sistemas de aposentadoria dos setores público e privado.

A reforma ainda precisa de 308 votos para ser aprovada na Câmara dos Deputados, por isso a tentativa de convencer parlamentares com ajuda dos economistas Marcos Lisboa, Samuel Pessoa e José Márcio Camargo durante jantar no Palácio do Planalto.

Temer já ressaltou que o novo texto, com previsão menor que a original de R$ 760 bilhões, deve assegurar economia de R$ 468 bilhões em dez anos. “Não será a reforma dos sonhos de todos, mas será a reforma possível”, tem declarado. “Mas é melhor do que nada”.

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