Bernal estima gastar R$ 60 milhões para recuperar estragos das chuvas
O prefeito Alcides Bernal (PP) declarou que estima gastar R$ 60 milhões para recuperar as áreas atingidas pelas chuvas na Capital e que vai publicar novo decreto de emergência para obter ajuda dos governos federal e estadual. Ele esteve agora de manhã visitando o trecho da Avenida Ricardo Brandão, próximo à Rua Ceará, em que a água do Córrego Prosa provocou uma erosão e ameaça romper a muro de contenção e provocar uma “tragédia”.
A prefeitura já vem atuando sob decreto de emergência desde o início de dezembro do ano passado, logo após a primeira chuva forte ocorrida no dia 5 daquele mês, que alagou vários pontos da cidade, causando prejuízos a moradores e ao poder público. No entanto, nenhum dos entes reconheceram a situação de emergência na Capital.
Como as chuvas fortes continuaram e os estragos aumentaram, Bernal disse que vai publicar novo decreto com intuito de conseguir parte dos R$ 60 milhões estimados no governo federal e “até do governo do estado. A situação atinge a cidade toda. É grave, em virtude de as chuvas ultrapassarem as previsões. Por isso, precisamos de recursos urgentes para agir de maneira rápida”, justificou Bernal.
Na Avenida Ricardo Brandão, que margeia o Córrego Prosa, a força da água abriu uma cratera e ameaça romper o muro de contenção e causar desmoronamento de uma das pistas. Se não houver uma intervenção rápida no local, “isso aqui pode se tornar uma tragédia”, comentou o prefeito, que estava acompanhado do titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Amilton Cândido.
Segundo Bernal, a equipe técnica preparou um plano de drenagem a ser implementado, “porém a situação é de emergência e precisamos de liberação de recursos o quantos antes”, comentou ele, acrescentando que não pode aguardar processo de licitação, que demora em média de três a seis meses para ser concluído, e iniciar as obras.
Bernal reclama que o problema é recorrente no local em razão de a administração anterior não ter feito uma obra estimando a previsão de volume d'água do Córrego. “O problema está aí e precisa ser resolvido rápido. O decreto de emergência é para buscar recursos para fazer os reparos o quanto antes”, garante o prefeito.