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Política

Capital não tem dinheiro para consultoria de gestão, diz Marquinhos

Ricardo Campos Jr. | 24/11/2016 17:36
Marquinhos Trad, prefeito eleito de Campo Grande (Foto: Alcides Neto)
Marquinhos Trad, prefeito eleito de Campo Grande (Foto: Alcides Neto)

O prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou nesta quinta-feira (24) que o município não terá condições financeiras para contratar os serviços do MBC (Movimento Brasil Competitivo). A entidade presta presta serviço de consultoria em planejamento, metodologia e controle de indicadores para as finanças públicas.

Dessa forma, o futuro gestor da Capital aproveitou o seminário promovido ontem pelo grupo para reunir experiências e dicas que o ajude a administrar a cidade da melhor forma possível. O evento teve participação do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

“Não temos condições financeiras para isso. A nossa comissão de transição é formada por técnicos. Eles ficaram impressionados com as exposição, mas a troca de diálogos gratuita é bem vinda”, afirmou Trad.

Seguindo essa lógica, ele embarca na próxima semana para Salvador, onde se encontra com o prefeito reeleito da capital baiana, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM).

“Há quatro anos, o ACM disputou uma eleição muito semelhante à nossa. O governo com candidatura, prefeito tentando reeleição e uma série de outros candidatos dizendo que ele representava a tradição baiana do avô. Ele conseguiu superar, encontrou uma Salvador em situação difícil e hoje ele foi reeleito com quase 73 por cento dos votos. Não se pode perder uma oportunidade dessa”, revelou Marquinhos.

Durante o encontro, o prefeito eleito se reunirá com secretários municipais de Salvador para dar dicas ao eleito na capital sul-mato-grossense.

Marquinhos tem o objetivo de começar a gestão já com toda a equipe definida. “Uma gestão que começa muito mal, ela dificilmente vai conseguir arrumar lá na frente. Nós temos que ser responsáveis e ter a sociedade, todos aqueles que amam a cidade, de mãos dadas para torcer pela administração”.

Isso porque, segundo ele, sabe-se que 2017 não será nada fácil para os municípios. “Será o ano com menor liberação de recursos para a esfera municipal. Então se você não tiver a consciência disso, não adianta nada, absolutamente nada querer colocar seu programa de governo porque vai tender ao fracasso”, completa.

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