Clima é 'tenso' em reunião com diretoria da Santa Casa, dizem deputados
Após uma hora e meia, diretoria do hospital, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado não chegaram a um consenso
Após uma hora e meia de reunião, diretoria da Santa Casa, representantes das secretarias de Saúde da Prefeitura de Campo Grande e do Governo, além de deputados estaduais, não conseguiram chegar a um consenso sobre a situação dos repasses pelo poder público ao hospital.
O encontro acontece a portas fechadas na sala da presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul na manhã desta quarta-feira (9). De acordo com deputados que participaram de parte das negociações, o clima é "tenso" e que não há consenso entre as partes.
"O clima está tenso, principalmente porque a Santa Casa e os poderes não se entendem sobre a responsabilidade dos valores dos repasses e não existe consenso, pelo contrário, há divergências", relatou o deputado Flávio Kayatt (PSDB) ao deixar a sala para participar da sessão no plenário.
Já Paulo Corrêa (PR) defende que como o hospital recebe verbas da União, Governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande, cada um tem que assumir sua responsabilidade, mesmo com a Capital exercendo a plena gestão por parte do poder público.
"No momento, está no deixa que eu deixo, ninguém quer assumir o problema e e cada um joga a responsabilidade no outro e por enquanto não existe acordo", disse o parlamentar.
Ainda segundo Corrêa, o hospital tem um custo mensal para cobrir suas despesas, e além da Capital, atende pacientes do interior, por isso acha que a administração estadual, diretoria da Santa Casa e Prefeitura devem chegar a um entendimento.
Além da questão dos repasses, os envolvidos nas negociações discutem como ocorre a gestão dos recursos na Santa Casa.
No momento, a sessão desta quarta-feira está em andamento no plenário, enquanto diretoria e o presidente do hospital, Esachel Nascimento, o secretário de Saúde da Capital, Marcelo Vilela, e Marcelo Mello, representante da pasta estadual, seguem debatendo.
Os deputados da Comissão de Saúde, presidida por Paulo Siufi (PMDB), vai representar a Assembleia, tentando mediar um acordo.