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Política

Com quatro vereadores no fim, audiência renova compromisso com obras

Kleber Clajus | 28/05/2014 14:52
Líderes comunitários cobraram, quatro vereadores ficaram e Executivo respondeu as demandas do Bandeira em audiência (Foto: Kleber Clajus)
Líderes comunitários cobraram, quatro vereadores ficaram e Executivo respondeu as demandas do Bandeira em audiência (Foto: Kleber Clajus)

Apenas quatro vereadores estiveram presentes no encerramento de audiência pública sobre as demandas da região do Bandeira, realizada nesta quarta-feira (28), na Câmara Municipal de Campo Grande. Lideranças comunitárias questionaram a baixa adesão dos legisladores, mas também foram embora antes da resposta de representantes do Executivo.

Chiquinho Telles (PSD), Mario Cesar (PMDB), Carla Stephanini (PMDB) e Paulo Siufi (PMDB) permaneceram até o fim da audiência, com duração de pouco mais de três horas. Somente Telles acompanhou a integra do evento que teve a “passagem” de 14 vereadores.

O presidente do Conselho Regional do Bandeira, José Humberto da Silva, chegou a cobrar justificativa dos vereadores faltosos, mas também acompanhou o esvaziamento do Plenário Oliva Enciso por parte das lideranças comunitárias bem no momento em que representantes da Prefeitura apresentavam resposta as demandas por infraestrutura, habitação, saúde e educação.

“Importante foi que o Executivo ficou, mas as lideranças não para levar a devolutiva para a comunidade”, lamentou Telles.

Presidente da Câmara, Mario Cesar admitiu que os vereadores precisam comparecer nas audiências, mesmo que tenham participado das 34 sessões comunitárias já realizadas desde o ano passado. “A Câmara, como bom anfitrião, necessita dessa presença, mesmo que o objetivo seja de aproximar o Executivo do cidadão”, considerou.

Compromissos – Dentro do contexto da audiência pública, a quarta de uma sequencia de nove, representantes do Executivo destacaram o andamento de obras para a região do Bandeira, área em que hoje residem mais de 113 mil pessoas.

A diretora-presidente da EMHA (Agência Municipal de Habitação), Marta Martinez, anunciou para as comemorações do aniversário da Capital a entrega de 482 casas, sendo 15 adaptadas para deficientes, nas Moreninhas. Elas fazem parte do Loteamento José Maksoud, que conta com recurso do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), que deve reassentar famílias em áreas de risco dos bairros Nova Jerusalém, Alta Tensão, Itamaracá, Dom Pedrito e Ametista.

Quanto a infraestrutura, o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, ressaltou que emendas de R$ 300 mil ao Tiradentes e R$ 400 mil para as Moreninhas IV podem ser contemplados com asfalto.

Para a Cidade Morena, o secretário disse que obras devem iniciar obras de drenagem para conter enchentes provocadas pela erosão na nascente do Gameleira. Contudo, admitiu que somente a parte baixa do bairro está prevista no projeto.

Quanto ao acesso das Moreninhas, Semy ressaltou que este não está previsto no PAC e vai demandar R$ 60 milhões para ser realizado, além da desapropriação de área que incluir casas da Emha, no Rita Vieira.

“Temos que buscar parceria com o Governo Federal para conseguir essa verba”, explicou o secretário.

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