Comissão barra projeto que previa contratação emergencial de psiquiatras
Proposta foi considerada inconstitucional, por isso sequer vai ao plenário da Assembleia
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) barrou o projeto que previa a contratação emergencial de psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas, durante a pandemia do coronavírus. A matéria teve cinco votos contrários na comissão e com isto será arquivado na Assembleia.
O projeto precisava de ao menos um voto a favor (comissão), para que fosse avaliado e votado no plenário da Assembleia. Trata-se de mais uma matéria arquivada, que previa medidas excepcionais durante a pandemia, em Mato Grosso do Sul. A justificativa dos parlamentares foi que a proposta era inconstitucional.
A contratação dos profissionais seria feita por seis meses. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) teria que definir o número de profissionais para reforçar as unidades de saúde. O autor da proposta, o deputado Antônio Vaz (Republicanos), justificou que muitas pessoas não conseguiram superar a perda de amigos e familiares neste período.
“A Covid-19 trouxe uma realidade a nossa sociedade de isolamento. Todos estão sofrendo com essa situação, principalmente as pessoas que sofrem de depressão ou que estão enfrentando dificuldades diversas”, descreveu. A proposta teve votos contrários de Lídio Lopes (Patri), Rinaldo Modesto (PSDB), Gerson Claro (PP), Evander Vendramini (PP) e Eduardo Rocha (MDB).