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Política

Comissão de vereadores sugere compra de novo prédio para Câmara

Luciana Brazil e Fabiano Arruda | 19/11/2012 13:03
Na primeira reunião, situação do prédio da Câmara vira pauta. (Foto:Rodrigo Pazinato)
Na primeira reunião, situação do prédio da Câmara vira pauta. (Foto:Rodrigo Pazinato)

O prédio da Câmara Municipal de Vereadores foi um dos temas da primeira reunião entre as equipes de transição do prefeito eleito Alcides Bernal (PP) e Nelson Trad Filho (PMDB), na manhã de hoje na Esplanada Ferroviária, em Campo Grande.

Até a compra de um novo edifício foi sugerida para resolver a situação do imóvel que já enfrenta uma ação judicial. A proposta de aquisição de um novo local foi feita pela vereadora Thais Helena (PT), integrante da comissão de vereadores que acompanha a transição.

Segundo ela, pelo que parece a pendenga do imóvel não será definida até o dia 31 de dezembro, e por isso a comissão optou em transpor a situação à equipe de transição.

Para o vereador Paulo Pedra (PDT), também integrante da comissão, além de Edil Albuquerque (PMDB), falta no prédio dos parlamentares uma biblioteca, além de um local destinado para comícios.

“Nós vamos ainda reunir os vereadores para que haja uma opinião conjunta sobre o assunto”, explicou.

A reunião, segundo a comissão, foi produtiva e serviu para entrosar as equipes.

Caso: A empresa Haddad Engenheiros Associados Ltda cobra na Justiça o pagamento de R$ 11 milhões por aluguéis atrasados do imóvel. O aluguel da Câmara, em vigor desde 2000, já teve direito a vários capítulos na Justiça. O valor mensal, que era de R$ 35 mil, foi considerado abusivo pelo MPE (Ministério Público Estadual) e em 2001 uma liminar reduziu o pagamento para R$ 15 mil.

O contrato acabou em 2005 e desde então o aluguel não foi pago. A construtora recorreu e obteve aval para receber R$ 7 milhões pelos anos em que a Câmara não fez os depósitos pela locação. O argumento foi de que o contrato teve renovação automática. Em outra ação judicial, a Haddad cobra a diferença dos valores pagos entre 2000 e 2005, num total de R$ 4 milhões.

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