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Política

Cotados para secretários, deputados preferem ficar na Assembleia

José Carlos Barbosa tem planos para Prefeitura de Dourados e Rinaldo Modesto quer cumprir mandato

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 06/11/2018 11:45
Deputado José Carlos Barbosa (DEM) durante discurso na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Victor Chileno/ALMS).
Deputado José Carlos Barbosa (DEM) durante discurso na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Victor Chileno/ALMS).
Rinaldo Modesto, do PSDB, durante leitura de documento na Casa de Leis. (Foto: Victor Chileno/ALMS).
Rinaldo Modesto, do PSDB, durante leitura de documento na Casa de Leis. (Foto: Victor Chileno/ALMS).

Cogitados para ocupar cargos no primeiro escalão do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB), a partir de 2019, os deputados estaduais José Carlos Barbosa (DEM) e Rinaldo Modesto (PSDB), afirmam que, a princípio, vão permanecer na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Nos bastidores, o nome de José Carlos foi cotado para ocupar a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), pasta que já comandou até o início de 2018. Segundo o parlamentar, o desejo é cumprir o mandato no qual foi eleito este ano e que a possibilidade de retorno ao governo é mera especulação.

Outro fator que o faz querer permanecer na Casa de Leis é a vontade de disputar a Prefeitura de Dourados, sua base eleitoral, em 2020. Para disputar cargo no Executivo do município, ele precisaria se licenciar do cargo de secretário daqui dois anos.

Rinaldo Modesto seria um dos nomes para pasta de Educação, contudo, ele afirma que não existe nenhuma conversa neste sentido com o governador Reinaldo Azambuja. A princípio, afirma que também prefere ficar na Assembleia, cumprindo o cargo no qual foi eleito.

No feriado, o parlamentar disse que se reuniu com o governador, mas que o assunto girou em torno de agradecimento aos que contribuíram para a reeleição de Azambuja. “Não foi discutida a questão de eventual mudança de secretariado”.

Deputada Mara Caseiro (PSDB) durante homenagem na Assembleia. (Gabriela Rufino/ALMS)
Deputada Mara Caseiro (PSDB) durante homenagem na Assembleia. (Gabriela Rufino/ALMS)

Os nomes dos dois parlamentares começaram a ser levantados porque os dois fazem parte da coligação PSDB-DEM, que tem a deputada Mara Caseiro (PSDB) como primeira suplente.

Ela não foi reeleita este ano e assumiria uma vaga em 2019, se um dos dois deputados se tornasse secretário.

Mara disse que, após o primeiro turno, chegou a conversar com Reinaldo que, segundo suas palavras, achou “inadmissível” a Assembleia Legislativa de MS não ter nenhuma representante mulher.

Por isso, “puxar” um deputado da coligação para seu governo seria uma forma de manter a deputada com uma cadeira no Legislativo estadual.

Hoje, a parlamentar disse que não conversou com o governador depois do segundo turno, mas que existe a possibilidade e que aguarda qualquer definição.

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