MDB define semana que vem se fica na base aliada de Reinaldo
Partido esteve na base de Reinaldo no primeiro mandato, mas apoiou Odilon de Oliveira (PDT) no segundo turno
Os três deputados eleitos do MDB vão se reunir na semana que vem, para definirem se vão ficar na base aliada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), no seu segundo mandato. O partido teve candidato próprio ao governo e no segundo turno preferiu ficar ao lado de Odilon de Oliveira (PDT), que foi derrotado nas urnas.
Esta informação foi repassada pelo deputado Márcio Fernandes (MDB), vice-líder do partido na Assembleia. “Vamos marcar uma reunião entre os que foram eleitos para definirmos esta posição, de forma conjunta. Natural também consultar as lideranças e direção do partido, para sabermos qual avaliação política que faremos a partir de agora”, disse Fernandes.
O MDB reduziu sua bancada de sete para três deputados a partir de 2019. Foram reeleitos Márcio Fernandes, Eduardo Rocha e Renato Câmara. Quando perdeu a eleição estadual em 2014, apoio Azambuja no segundo turno, portanto, desde o começo do mandato tucano esteve na base, só saindo em maio deste ano, para apoiar a pré-candidatura do ex-governador André Puccinelli (MDB).
No segundo turno deste ano, Eduardo Rocha (MDB) declarou apoio a Reinaldo, enquanto que Renato Câmara ficou neutro e Márcio Fernandes ao lado do candidato do PDT. “Nós fomos parceiros importantes para o governo no seu primeiro mandato, tanto que com nossa ajuda foi essencial para se aprovar a reforma da previdência”, lembrou Fernandes.
Aliados - O PSDB e MDB já foram parceiros tradicionais no Estado, estando juntos na gestão municipal e estadual de Puccinelli. A aliança foi rompida quando Azambuja se candidatou a prefeito em 2012, sendo adversário do então candidato emedebista, Edson Giroto. Naquela oportunidade, o tucano preferiu apoiar Alcides Bernal (PP), no segundo turno.
Mesmo em lados opostos, os tucanos sempre compuseram a base aliada de Puccinelli na Assembleia, e depois houve a mesma parceria na gestão de Reinaldo Azambuja. Este “acordo” entre os partidos levou inclusive o deputado Junior Mochi (MDB) a ser escolhido por dua vezes presidente da Assembleia, com apoio tucano.