Cunha decide abrir sessões extras para acelerar processo contra Dilma
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu uma sessão no plenário da casa nesta sexta-feira (18). Com isso, começa a valer o prazo que a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), tem para se defender do processo de impeachment.
Segundo informações da Folha de São Paulo, durante a sessão, o presidente agradeceu a presença dos 62 deputados federais, ao destacar a gravidade do momento. Cunha também já marcou sessão para a segunda-feira (21).
As sessões na sexta e segunda-feira são medidas para acelerar o processo, uma vez que o prazo de defesa é contando por sessões plenárias. Nestes dias, normalmente não ocorre as reuniões, nem mesmo é comum encontrar deputados federais em Brasília.
Na quinta-feira (17), os parlamentares elegeram os membros da comissão, bem como relator e presidência do colegiado. A definição ocorreu no mesmo dia em que o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi nomeado ministro da Casa Civil, decisão suspensa pela Justiça.
Esgotado o prazo para Dilma se defender, os deputados terão o prazo de cinco sessões para decidirem pela continuidade ou não do processo, em parecer elaborado pelo relator. Se a Câmara decidir que o impeachment deve seguir, o relatório segue para a análise do Senado, que, caso concorde, a presidente será afastada.