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Política

Dagoberto é eleito presidente do PDT, após conflito interno no partido

Leonardo Rocha | 26/06/2015 12:21
Dagoberto é eleito presidente estadual do PDT. Ele disse que conflitos foram em função da eleição de 2016 (Foto: Marcos Ermínio)
Dagoberto é eleito presidente estadual do PDT. Ele disse que conflitos foram em função da eleição de 2016 (Foto: Marcos Ermínio)
Dagoberto teve 68 votos a favor do diretório e nenhum contra, na eleição que teve chapa única, após desistência de Schimidt (Foto: Marcos Ermínio)
Dagoberto teve 68 votos a favor do diretório e nenhum contra, na eleição que teve chapa única, após desistência de Schimidt (Foto: Marcos Ermínio)

O deputado federal Dagoberto Nogueira foi eleito presidente estadual do PDT, nesta manhã (26), em Campo Grande, em chapa única, com o apoio de 68 integrantes do diretório estadual. Ele assume o comando do partido, após conflito interno com os deputados estaduais Beto Pereira e Felipe Orro, que sequer apareceram para votar durante a eleição.

Dagoberto afirmou que este “conflito interno” tem como motivo principal a eleição de 2016, já que como o PDT pretende ter candidato próprio em Campo Grande, os dois deputados almejam a vaga e não gostariam que ele tivesse o controle e maioria do diretório. “Eles querem ser candidatos, depois que o Reinaldo (Azambuja) veio do interior e foi governador, também estão com esta intenção”.

O novo presidente do PDT admite que também vai colocar seu nome a disposição para prefeitura de Campo Grande, mas que no momento certo vai fazer campanha. “Quem se sair melhor na pesquisa e ter mais condições vai ser o candidato, não tem problema, posso dar a legenda para que eles disputem a prefeitura. Na verdade queriam ter a maioria (diretório) para tentar me vencer”, afirmou ele.

O pedetista garante que “abriu mão” várias vezes para formar uma chapa de consenso, mas não conseguiu, porque os colegas não tinham interesse de acordo. A executiva do PDT segue com Dagoberto presidente, o deputado George Takimoto de vice e o vereador Paulo Pedra de segundo vice-presidente. “Temos a maioria e esta deve prevalecer, estou de portas abertas aos deputados, para seguir projeto junto”.

Dagoberto acredita que apesar do impasse, Felipe Orro siga no partido por toda sua história, e que espera que Beto Pereira também continue, apesar de pouco tempo na legenda. “Ele entrou agora, se quiser sair o problema é dele, mas se ficar vai ser bem recebido”.

Metas – De acordo com o novo presidente, o partido pode ter 30 candidatos a prefeito em 2016, incluindo Campo Grande, tendo meta de aumentar prefeitos e vereadores, para seguir forte na eleição estadual em 2018. “Aqui na Capital temos apenas um vereador, precisamos aumentar, além disto vamos dar autonomia total para os diretórios municipais”.

Dagoberto ressaltou que participa hoje, junto com o ex-presidente, João Leite Schimidt, da filiação de Bira, para ser candidato a prefeito em Coxim, citando também Adão Parizoto como nome forte em Dourados. “Esta disputa interna não vai atrapalhar o partido ano que vem, vamos crescer ainda mais”.

Impasse – Na última semana os deputados Felipe Orro e Beto Pereira montaram uma chapa de última hora para disputar a presidência com Dagoberto, tendo como candidato o ex-presidente João Leite Schimidt. Esta ação aconteceu após o deputado federal retirar sete nomes do diretório estadual.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, concedeu cinco dias para que as chapas entrassem em consenso, fato que não ocorreu. Como Schimidt desistiu da disputa, Dagoberto seguiu como chapa única, eleito pela maioria, mas os deputados estaduais não apoiaram sua vitória.

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