ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 34º

Política

Decisão do PMDB de não pedir cargos a Reinaldo partiu de conselho de Puccinelli

Ludyney Moura | 20/11/2014 17:20
André Puccinelli aconselhou seu partido a não pedir cargos na gestão de seu sucessor (Foto: Alcides Neto)
André Puccinelli aconselhou seu partido a não pedir cargos na gestão de seu sucessor (Foto: Alcides Neto)

A decisão do PMDB, partido com a maior bancada na Assembleia Legislativa, de não indicar nomes para integrar o futuro governo de Reinaldo Azambuja (PSDB), partiu de um conselho dado pelo atual governador André Puccinelli, principal liderança da sigla no Estado.

“Aconselhei o PMDB a não pedir cargos no governo. Não precisa de cargos para auxiliar uma administração que faça projetos bons. Não se faz no PMDB a política do dá lá toma cá”, disse o governador durante agenda pública na tarde desta quinta-feira (20).

Na manhã de hoje, tanto presidente regional do PMDB, deputado Junior Mochi, quanto o líder da bancada na Assembleia, deputado Eduardo Rocha, revelaram que pretende se encontrar com Azambuja na próxima semana para deixá-lo à vontade para convidar algum membro da sigla, mas sem imposições.

"Não faremos indicação, foi uma decisão da bancada, iremos conceder a base de sustentação para o Reinaldo (Azambuja) aqui na Casa, mas sem troca de cargos, nenhum nome será indicado, se o governador quiser fazer convites pessoais vai depender dele", disse Eduardo, mesmo pensamento do colega Mochi.

O PMDB apoio, quase em massa, a campanha de Reinaldo Azambuja no 2º turno das eleições gerais deste ano. A única exceção foi o deputado Jerson Domingos, presidente da Assembleia e que este ano se despede da política para assumir uma cadeira como conselheiro do TCE (Tribunal de Contas da União).

Mesmo prometendo apoio para o governador eleito, em 2015 o PMDB ainda sofrerá influência de André Puccinelli, que não terá apoio da legenda para sua aposentadoria. O próprio Eduardo Rocha já manifestou a intenção de criar uma campanha para que o atual chefe do Executivo estadual substitua Junior Mochi no comando da sigla no próximo ano.

Nos siga no Google Notícias