Deputados citam crise econômica para queda de aprovação de Dilma
Os deputados citaram a crise econômica, como o aumento de inflação, impostos e diminuição do poder de compra da população, aliada a divulgação do esquema de corrupção na Petrobras, como motivos da queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT), que tem os piores números desde o seu primeiro mandato a frente do Governo Federal.
“Isto é a prova que era verdade o aumento da inflação divulgada pelo PSDB, na eleição de 2014, era uma crítica construtiva, não oposição por oposição, o PT chegou ao poder e fez tudo o contrário do que defendiam, isto mostra a insatisfação da população”, afirmou o deputado Rinaldo Modesto (PSDB).
Já Paulo Corrêa (PR) ressaltou que o aumento de impostos foi o “barril de pólvora” para esta insatisfação popular, que provocou este baixo índice de aprovação. “A presidente não teve habilidade política para conduzir este processo de pacotes econômicos, deveria ser feito escalonado, errou na condução do processo, também não entendo como conduzir 39 ministérios”, disse ele.
Renato Câmara (PMDB) ponderou que esta situação “incômoda” que a presidente passa no momento, é justamente o “reflexo” de um país que convive com problemas econômicos e ainda com a repercussão dos casos de corrupção. “Ela prometeu uma coisa e mostrou outra em sua administração”.
O deputado Cabo Almi (PT) destacou que não há como não sair ilesa da “situação difícil”, que se encontra o país, mas que o cenário deve mudar quando a economia voltar a se estabelecer, para que o brasileiro adquira confiança no governo federal. “Quando o país voltar a crescer, a presidente poderá respirar mais aliviada e a aprovação deve subir novamente”.
Pesquisa – Em levantamento realizado pelo instituto Datafolha, entre os dias 16 e 17 de março, mostrou que a presidente Dilma Rousseff (PT) possui apenas 13% de aprovação, sendo que 24% definem sua administração como regular e 62% desaprovam sua administração. A pesquisa foi feita em 172 municípios do país, com 2.842 entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.