Deputados escolhem Lídio Lopes para presidir principal comissão
Até então, haveria disputa entre o parlamentar eleito e deputado G-10, mas conclusão foi pelo consenso
O deputado Lídio Lopes (Patriota) foi eleito presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), principal comissão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Os cinco membros do colegiado se reuniram nesta quarta-feira (dia 6) e, por unanimidade, escolheram Lídio.
A princípio, haveria disputa entre o parlamentar reeleito e o deputado eleito em 2018, João Henrique Catan (PR). Segundo o próprio, o G10 - grupo de 10 parlamentares - queria pleitear a presidência da CCJ e ele seria o representante por ser advogado, portanto, ter relação mais próxima com o Direito – a comissão analisa a constitucionalidade de todos os projetos de leis que chegam na Casa de Leis.
Contudo, o líder do PSDB na Assembleia, deputado Rinaldo Modesto havia afirmado que, em caso de disputa, votaria em Lídio Lopes. Por isso, na ocasião da reunião, nesta manhã, os deputados que formam a CCJ chegaram a um acordo em torno do consenso.
De acordo com Lídio Lopes, ele já conta com experiência na comissão, pois participou como membro em outras ocasiões. Também afirmou que abriu mão de cargos na Mesa Diretora já de olho na presidência do principal colegiado.
Sobre a análise dos projetos, comprometeu-se a ser criterioso, justamente para evitar que a proposição seja aprovada pelos deputados em plenário, mas vetada pelo Governo do Estado - o que, pelo menos no ano passado, aconteceu com certa frequência.
Na vice-presidência, ficou o deputado, ex-presidente da CCJ, José Carlos Barbosa (DEM). Até ontem, tinham sido definidos quatro dos cinco membros: João Henrique, José Carlos Barbosa, Lídio Lopes e Gerson Claro (PDT). Hoje, o PSDB indicou Marçal Filho para ocupar o lugar dos tucanos na comissão. As reuniões foram mantidas na quarta-feira, a partir das 8 horas.