Londres e Márcio vão liderar blocos partidários na Assembleia Legislativa
Principal comissão, CCJ está praticamente formada; nesta terça-feira, ocorreu a primeira sessão ordinária de 2019
Lideranças dos blocos e a formação da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), principal comissão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, estão praticamente definidas nesta terça-feira (dia 5), quando ocorreu a primeira sessão ordinária de 2019.
Os deputados Londres Machado (PSD) e Márcio Fernandes (MDB) vão liderar os dois blocos formados na Casa de Leis: o G-10 e G-9. O primeiro colegiado foi formado antes mesmo dos trabalhos legislativos começarem, como forma de articulação para angariar espaço na Mesa Diretora.
Eleito em 2018, mas deputado em outros mandatos, Londres fica na liderança do G-10 e a vice-liderança com Gerson Claro (PDT). Completam o bloco: João Henrique Catan (PR), Vander Vendramini (PP), Lucas de Lima (SD), Carlos Alberto David (PSL), Renan Contar (PSL), Neno Razuk (PTB), Antônio Vaz (PRB) e Herculano Borges (SD).
Já o recém-formado grupo com nove parlamentares será liderado por Márcio Fernandes (MDB) e o vice-líder Cabo Almi (PT). Neste colegiado, juntarem-se deputados de cinco partidos diferentes, com objetivo de somar força política dentro da Assembleia.
Junto com Márcio, estão no grupo Eduardo Rocha e Renato Câmara, ambos do MDB. Pedro Kemp e Cabo Almi, do PT, também. Os petistas viram a bancada ser reduzida pela metade na eleição passada e, para conseguir espaço, se uniram ao bloco, que também contará com José Carlos Barbosa (DEM), Zé Teixeira (DEM), Lídio Lopes (Patriotas) e Jamilson Name (PDT).
Segundo Márcio Fernandes, o colegiado vai manter diálogo com o governo para discutir sobre os projetos. Até então oposição, o PT poderá votar de forma diferente do restante do bloco nas proposições, sem que haja prejuízo dentro do grupo. Geralmente, os blocos formados e bancadas votam de forma “igual” nos projetos de leis.
Único partido que não se juntou com demais legendas é o PSDB, que tem cinco parlamentares: Rinaldo Modesto, que será o líder da bancada, Felipe Orro, Onevan de Matos, Marçal Filho e Paulo Corrêa, que preside a Casa de Leis. Com a quantidade, o partido tem direito a indicar um membro para cada uma das comissões. Caso se unissem a outra legenda, os cargos teriam de ser divididos com mais pessoas.
CCJ – A CCJ está com a formação praticamente fechada: do G-10, João Henrique Catan (PR) e Gerson Claro (PDT) foram indicados; o G-9 escolheu Lídio Lopes (Patriota) e José Carlos Barbosa (DEM). Resta o PSDB definir o parlamentar para CCJ, fechando a formação de cinco pessoas.
A comissão é a principal nas Casas de Leis, pois é por onde passam todos os projetos de leis e a constitucionalidade é analisada. Uma proposta só vai para votação no plenário quando é aprovada primeiro na CCJ. Em caso contrário, a medida é arquivada.
Após a definição total da comissão, a presidência terá de ser definida. Lídio Lopes deve brigar pelo posto, já que, no mandato passado, perdeu na votação para Beto Pereira (do PSDB, ex-deputado estadual e atual deputado federal).